
Pedro Nuno Santos já publicou documentação sobre casas de Lisboa e Montemor-o-Novo
Ministério Público abriu uma averiguação preventiva ao líder do PS sobre compra de duas casas em Lisboa e em Montemor-o-Novo.
Ministério Público abriu uma averiguação preventiva ao líder do PS sobre compra de duas casas em Lisboa e em Montemor-o-Novo.
A corrida eleitoral disputa-se entre um rebelde de São João da Madeira e um agitador de Espinho. Um atleta e um falador. Um nadador-salvador e um negociador. Dois resilientes.
Quando Pedro Nuno nasceu em 1977, o pai ainda andava envolvido com a esquerda radical. Depois enriqueceu e o filho já cresceu em berço de ouro.
Com João Galamba, Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves, é um que apoiam Costa contra António José Seguro. Mais tarde, é recompensado e chega ao Governo.
O líder do PS abomina elogiar privados, não quer parcerias público-privadas na Saúde e sente culpa quando se descobre que comprou um carro de luxo.
Empresas em que Pedro Nuno Santos é sócio com o pai receberam 2,8 milhões de euros de apoios europeus. E estão a ser contempladas com verbas do PRR.
"A única questão aqui que me revolta, obviamente é que eu estive três anos a achar que estava bem, e não é porque não conhecia a lei, eu conhecia a lei, mas também conhecia a interpretação da lei", afirmou o ministro das Infraestruturas.
O problema está no facto de Pedro Nuno Santos, para além de ministro, ser também accionista da empresa da família. E de, conjuntamente, toda a família exceder os 10%. E de, conjuntamente, todos celebrarem contratos públicos com o Estado.
Marcelo disse que "nunca" fala de "casos concretos", reiterando que, nos "casos em abstrato", "se a lei define determinadas regras sobre incompatibilidades, e há situações que são abrangidas por essas regras, então há que fazer cessar a incompatibilidade".
Comunicado da Presidência do Conselho de Ministros defende posição do ministro das Infraestruturas depois de notícias que davam conta de um ajuste direto de uma entidade pública com empresa onde ele e o pai são acionistas.
Gabinete do ministro defende-se com um parecer da PGR que é anterior à lei em vigor. A sanção prevista nestes casos é a demissão.
A produção será em série e a distribuição irá privilegiar "lares de Terceira Idade, que têm sentido bastante dificuldade em garantir os equipamentos necessários para dar continuidade ao seu trabalho de forma segura".
Em 2015, António Costa escolheu-o para secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares onde teve a missão de fazer a 'ponte' das negociações entre o Governo e os parceiros políticos da 'geringonça'. Em fevereiro de 2019, assumiu o Ministério das Infraestruturas.
O pai de Pedro Nuno Santos e marido de Francisca Van Dunem fizeram negócios públicos durante o período de permanência de ambos no Governo, mas em setores de atividades diferentes.