Ministério Público abriu uma averiguação preventiva ao líder do PS sobre compra de duas casas em Lisboa e em Montemor-o-Novo.
Adocumentação prometidapelo líder do PS, Pedro Nuno Santos, sobre a compra das suas duas casas foi publicada, esta quinta-feira, no 'site' da campanha, estando disponíveis escrituras, contratos, cadernetas prediais ou notificações sobre IMI.
Pedro Nuno Santos
Na quarta-feira, na sequência da notícia de que Ministério Público abriu uma averiguação preventiva sobre compra de duas casas em Lisboa e em Montemor-o-Novo, Pedro Nuno Santos prometeu publicar estes documentos, esta quinta-feira, pediu para ser ouvido pelo Ministério Público e disse que "quem não deve não teme, quem não teme não foge".
No topo do 'site' da campanha para as legislativas - https://ofuturoeja.pt/- e sob o lema "quem não deve não teme" são disponibilizados nove documentos sobre este património, assim como notícias e respostas à comunicação social que foram dadas na altura em que este caso veio a público, em 2023.
Usando outra das frases ditas na véspera pelo líder do PS de que "as denúncias são anónimas, mas a verdade é pública", entre os documentos disponibilizados estão as escrituras das duas casas, contratos de compra e venda, contratos de promessa de compra e venda, notificação da AT sobre o novo IMI da Casa de Montemor-o-Novo, cadernetas prediais ou um contrato de doação de ações da Tecmacal, empresa do pai do líder socialista.
Pedro Nuno Santos afirmou na quarta-feira à noite aos jornalistas que foi com "surpresa que soube pela imprensa" desta questão e disse estranhar a coincidência e o momento da divulgação da notícia.
O líder socialista assegurou que não foge ao escrutínio e que está disponível para o mesmo, ao contrário do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que acusou de não o fazer.O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva na qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
"Na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos, o Ministério Público determinou a abertura de uma averiguação preventiva", referiu fonte oficial da PGR, sem adiantar mais detalhes sobre o caso.
Segundo o jornal "Observador", que avançou a notícia, em causa estão suspeitas relacionadas com a aquisição de um imóvel em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo.A averiguação preventiva "corre termos" no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no qual é investigada a criminalidade económico-financeira mais complexa.
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