Choque messiânico
A humilhação é tremenda para a teocracia instalada em Teerão, mas tal ainda não significou a submissão ou rendição pretendida por Netanyahu, apesar dos resultados esmagadores no campo de batalha.
A humilhação é tremenda para a teocracia instalada em Teerão, mas tal ainda não significou a submissão ou rendição pretendida por Netanyahu, apesar dos resultados esmagadores no campo de batalha.
Uma das dinâmicas persistentes e centrípetas, que não permite a separação de Washington do umbigo regional, é a dialética com o missionarismo xiita iraniano, que retrata os Estados Unidos como o Grande Satã.
Saleh al-Arouri morreu esta terça-feira, 2, durante um ataque israelita ao Líbano. O líder do Hezbollah defende que este é um “crime grave e perigoso”
Novo filme de George Miller, criador do "Mad Max" de 2015, põe Tilda Swinton às voltas com um génio ao estilo de Aladino, na pele de Idris Elba. Estreia esta quinta-feira.
A suspeita do costume é a Mossad, os alvos abatidos, iranianos, quase sempre ligados ao programa nuclear. Nos últimos meses, há mortos a mais, por todo o país.
Por vezes penso na razão que nos leva a acompanhar tão de perto a política do outro lado do Atlântico, com o tanto que há para discutir aqui mesmo, à nossa porta.
Dois jóqueres mudaram o rumo dos acontecimentos, provocando danos irreparáveis na credibilidade de Trump. Primeiro, o surgimento da pandemia de Covid-19 e depois, a tonificação do movimento Black Lives Matter.
Mahmoud Moussavi Majd foi executado na manhã desta segunda-feira após ser acusado de ter fornecido informações aos Estados Unidos e a Israel sobre as deslocações do general Qassem Suleimani, assassinado no início de janeiro.
Eliezer Tsafrir foi o último chefe da Mossad quando a revolução islâmica de 1979 estourou no Irão. Reformado do serviço de inteligência israelita, mantém rituais de segurança: nunca se senta com as costas viradas para a porta.
A proposta segue agora para aprovação do primeiro-ministro, que já afirmou que a irá assinar. A presença das tropas no país fazia parte de um acordo para derrotar o Estado Islâmico.
Milhares de iranianos acompanham este sábado o funeral de Qassem Suleimani, o general morte num raid aéreo norte-americano. O inimigo está sinalizado: "morte à América. morte a Israel", grita-se.
"O comandante Haj Qassem Soleimani era uma fonte de dignidade não só para os iranianos mas para todos os muçulmanos e oprimidos em todo o mundo", defende Conselho de Segurança do Irão.
O mundo tornou-se um lugar demasiado complexo para o conseguirmos entender e nem a teoria do caos o consegue explicar. Há contudo, demasiadas ligações que nos permitem pensar que talvez existam pontos de contacto entre a(s) causa(s) de tudo isto.
Qassem Soleimani foi um dos homens mais influentes da história recente do Irão, Iraque, Síria e Líbano. Em 2018 tinha lançado uma ameaça a Trump: "Irá começar a guerra, mas nós vamos acabá-la".
Suleimani esteve no Iraque e na Síria a comandar a sua tropa de elite (a Quds) e o Hezbollah. Mas é também ele que manda espiar a Alemanha ou assassinar um embaixador em Washington.
Líder iraniano pondera ação conjunta para combater radicais sunitas.