Sábado – Pense por si

Lusa

Professores gostam da profissão e sentem-se realizados mas não recomendam

Mais de 90% dos inquiridos na consulta nacional, promovida pela Federação Nacional da Educação (FNE) e pela Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET), consideram trabalhar muito para aquilo que recebem e entendem que os salários não estão ao nível das qualificações e competências exigidas.

Sem pedir licença

Aposta na economia do conhecimento

Precisamos de responder aos avisos deixados num novo estudo do ISCTE, que alerta que o aumento das qualificações não está a ter o efeito de elevador social esperado. Ou seja, o maior acesso ao canudo não quebrou a reprodução do contexto social de origem. E se assim o é, não há outra forma de dizer: falhámos enquanto País.  

No país emerso

Abolir os estágios não remunerados

Os escritórios confortáveis e a indumentária business casual do dia a dia dos estagiários não remunerados enganam-nos a acharem que ocupam um lugar de maior prestígio social que um trabalhador de um setor que não requer especiais qualificações académicas, esquecendo-se que há pouca coisa mais indigna do que trabalhar sem receber.

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