Sábado – Pense por si

Presunção de Inocência? Só às vezes…

É caso para dizer que a igualdade aqui não tem lugar, e que os Polícias só têm de aguentar a chacina de uma horda sedenta de sangue que, sem pejo, ousa vestir a túnica do juiz e o traje do carrasco, condenando à fogueira sem direito a defesa, sem direito a contraditório, sem direito a justiça.

Finalmente, o outro (a)normal

Os que enchem o peito de ar para defender a presunção de inocência são os primeiros a condenar sumariamente uma suspeita de violência doméstica. O Portugal pré-Covid está de volta: pancadaria no futebol e um terrorista com acne.

Catarina Martins defende presunção de inocência de Luís Monteiro

"O crime de violência doméstica ou violência no namoro é muito grave e as denúncias devem ser levadas a sério e não devem ser desvalorizadas. Dito isto, uma acusação numa rede social também não acaba com a presunção de inocência de ninguém, como é normal num Estado de direito que levamos também muito a sério", defendeu.

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