
A relação de 30 anos entre Pinho e Mexia que prejudicou o Estado em €840 milhões
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
Alugou um escritório no Chiado, tem outro em casa e uma empresa de consultoria com sede nas Amoreiras. Chegou a pensar mudar-se para os EUA, mas recuou. Quando não está a viajar pela Europa, pode estar no seu carro híbrido a caminho da Comporta.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal no caso Lava Jato ameaça destruir o que resta da investigação às suspeitas de crimes na adjudicação e construção da Barragem do Baixo Sabor. Um juiz daquele tribunal brasileiro decidiu que são nulos os dados da empresa Odebrecht - documentos bancários, emails e testemunhos de delatores - que o Ministério Público está a usar para tentar descobrir quem é o “Príncipe”.
A Odebrecht Portugal já está a pagar a prestações cerca de €5 milhões para não ser acusada de fraude fiscal e lavagem de dinheiro no caso Monte Branco. O Ministério Público aceitou que as transferências internacionais, se destinaram apenas a pagar por fora a funcionários da empresa. Mas parte desse dinheiro estava a ser usado no caso CMEC/EDP, para fundamentar pagamentos corruptos na adjudicação e construção da barragem do Baixo Sabor. Uma investigação que visa muitos milhões de euros enviados através de offshores e destinados também ao enigmático “Príncipe”.
Antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, defende que este processo "é uma mentira pegada" e diz sentir "grande mágoa" pelo envolvimento da mulher, Alexandra Pinho, que foi também acusada em coautoria dos crimes de fraude fiscal e branqueamento.
Foi jovem militante comunista, de origem humilde. Chegou a referência no jornalismo económico – e amigo dos poderosos. Dançou entre a EDP e os media e saiu a mal da TVI. Criticado por ir desempenhar cargo nas Finanças, Sérgio Figueiredo anunciou ontem que desistia do lugar.
Carlos Alexandre estava provisoriamente a analisar caso EDP enquanto Ivo Rosa está com exclusividade no caso BES. Alargamento do 'ticão' levou a novo sorteio que juízes tentaram travar.
Juiz de instrução tinha decretado prisão domiciliária ao ex-ministro Manuel Pinho e uma caução de 6 milhões de euros.
Manuel Pinho não quis falar ao Ministério Público sobre a avença de 15 mil euros/mês do Grupo Espírito Santo que terá recebido enquanto ministro de José Sócrates através da offshore “Tartaruga Foundation”, criada dias antes de tomar posse.
O juiz de instrução criminal vai decidir quem vai a julgamento na Operação Marquês. De jovem que tratava dos animais na quinta a juiz num tribunal internacional, este é o percurso do homem que será o centro das atenções esta sexta-feira.
A revogação da caução, medida aplicada por Carlos Alexandre, se deve a terem cessado todas as outras medidas de coação que a própria caução estava a garantir.
"A medida de coação chegou ao prazo máximo de oito meses de duração e o juiz limitou-se a declará-la extinta", disse um dos advogados dos arguidos.
Os dois gestores são suspeitos, em coautoria, da prática de quatro crimes de corrupção ativa e de um crime de participação económica em negócio.
As crónicas que João Caupers publicou entre 2010 e 2014 oferecem uma rara viagem pela cabeça tendencialmente iliberal do novo presidente do mais alto tribunal do país. A SÁBADO faz-lhe o resumo.
Mantém-se válida a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa que anulou a decisão do juiz Ivo Rosa de lhe retirar esse estatuto.
Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a caução de 500 mil euros para 100 mil, considerando "algo frágil" a justificação do juiz Carlos Alexandre.