Cinco presidentes, 43 candidatos e mais de 49,84 milhões de votos
Desde as presidenciais de 1976, os eleitores puseram nas urnas 49,84 milhões de votos. A eleição em que participaram mais eleitores, em termos absolutos, foi a de 1986.
Desde as presidenciais de 1976, os eleitores puseram nas urnas 49,84 milhões de votos. A eleição em que participaram mais eleitores, em termos absolutos, foi a de 1986.
Mário Soares e Álvaro Cunhal bateram-se num confronto que definiria o futuro da democracia. Durante três horas e 40 minutos, o país parou.
O golpe militar de 25 de abril de 1974, em Portugal, terá apanhado desprevenidas as autoridades norte-americanas. Todas? Não
O documento que mudou tudo e as conversas de Vasco Lourenço com Costa Gomes: "Desculpe, mas Vasco Gonçalves não pode ser o PM do novo Governo!"
As primeiras bombas do ELP, a guerra da unicidade sindical, os casos Renascença e República na comunicação social, 400 MRPP's presos pelo Copcon: a violência estalou de vez e abriu alas para o que aí vinha.
Para os comunistas, a data representa a derrota (às mãos de Ramalho Eanes, de Mário Soares e do Grupo dos Nove) de uma "insurreição popular armada" que queria implementar em Portugal uma sociedade de inspiração soviética.
Segundo o antigo Presidente, aquela data marca "o ponto final de um confronto e o início de uma cooperação democrática em que todos participam, em que todas as ideologias se justificam".
No que respeita a juízes/as, delegados/as do Procurador-Geral da República, em representação da Comunidade e do Estado, e advogados/as mandatários/as dos demais litigantes, cada macaco deve estar no seu galho
A história do 25 de Abril de 1974 também se pode contar através de ícones: da incontornável G3 ao megafone, passando pelo "V" da Vitória. Há escolhas óbvias. Outras nem tanto.
A arte da política obriga a um golpe de asa que não está ao alcance de qualquer um e político marcante só se afirma se impuser a sua voz.
O que se passou no passado dia 26 de abril com referência ao Ministério das Infraestruturas (e não só à noite, porque o telefonema do ministro ao seu assessor, comunicando ao mesmo que estava demitido, constitui o acto ilegal que desencadeou tudo o resto – insisto, não se despedem pessoas por telefone ou por email), é totalmente inadmissível e inaceitável, os acontecimentos que se lhe seguiram não conseguem ser melhores.
A verdade é que cheguei à conclusão de que, com todas as confusões geradas pelos comportamentos de vários membros do Governo, vai ser totalmente impossível proceder a uma discussão séria acerca do futuro da União Europeia na campanha eleitoral para a escolha dos deputados portugueses ao Parlamento Europeu.
A rua faz parte da democracia. Mas é sempre difícil de ler, porque lá não estão os que ficam em casa, mas votam, e muitas vezes para lá vão os que reclamam, mas não votam.
Nunca escondeu que nasceu pobre e sempre disse que não queria ser rico. No Estado Novo, esteve preso no Aljube e foi ministro de Salazar. Na democracia, foi saneado, deputado e líder partidário. Teve alguns inimigos, mas os seus amigos iam do CDS ao PCP.
Marcelo pretende condecorar o general Spínola com a Ordem da Liberdade, pelo papel que desempenhou no 25 de Abril. Mas há quem lembre os eventos que se seguiram à Revolução para contestar a decisão.
Cada barba tem a sua própria história. Quadradas, redondas, ovais ou rectangulares, rentes, cheias ou compridas, são sempre um indicador das aspirações e pretensões do seu proprietário, da sua maneira de ver o mundo.