Guru, intelectual, milionário, próximo do Presidente, promotor de Vance, parceiro de Musk - e arauto do fim da democracia. Agora vai saber tudo sobre cada americano.
Aquilo que parecia, segundo alguns, “anti-Silicon Valley” – falar-se de Deus – está agora, em certos ambientes de alguns milionários, a ficar, mais do que uma moda, algo com peso. Muitos querem juntar “a tecnologia à religião”.
Elon Musk é o cabeça de cartaz, mas tem vasta companhia. Uma elite de venture capitalists das tecnológicas chegou à política, financiou campanha e tem ideias muito particulares - que Trump ouve.
Tem 40 anos, é conservador, nacionalista, opõe-se ao aborto e ao controlo de armas. Investidor em capitais de risco, senador e veterano dos Marines, cresceu pobre, decidiu contar a sua história em livro e as portas da política e do populismo de direita abriram-se em par.
Magnata da tecnologia deu uma palestra que "mudou a vida" do candidato republicano a vice-presidente dos EUA. Depois deu-lhe um emprego e 15 milhões de dólares para chegar a senador.
Não tinha “estômago” para o “idiota” que agora o escolheu, mas tem uma história de vida que ajuda a captar simpatias em estados-chave. Passou de never trumper a parceiro
Ninguém pode ter dúvidas que este será os dos maiores desafios na história do automatismo de respostas a quase qualquer assunto.
O Bard, a ferramenta de chat baseada em inteligência artificial da Google, vai ajudar nas pesquisas e em tarefas simples, avança o presidente da empresa.
Um juiz colombiano pediu ajuda ao programa para decidir sobre um caso de um menor. Mas garante que não deixou que o robô decidisse por si (apesar da decisão final ter sido a sugerida pelo ChatGPT).
Depois dos bunkers de luxo em quintas remotas na Nova Zelândia e da pancada dos voos em órbita, os bilionários planeiam agora fugir da ralé – todos nós – para as luas geladas de Júpiter, à espera de viver com artrite reumatóide até aos 150 anos.
Se Thiel, Larry Page ou Musk sonham com o aperfeiçoamento genético, a criogenia e a busca da vida eterna em foguetões extrassolares, seremos nós, os de pés assentes na Terra, a decidir se o mundo do dia seguinte à pandemia prefere o equilíbrio ou o delírio
Nas escutas que constam da Operação Visconde fazem-se referências a 794 cofres-fortes, baús, armários falsos e fundos de colchões de arguidos sujeitos a provável inquirição em 2020 (o mais tardar em 2032)
Aos 27 anos, não é herdeiro: foi construindo a sua fortuna. Conheça a história de John Collison.
Leio que vivemos na era de um sintomático neologismo, a "pós-verdade". Atravessamos antes uma epidemia da infantilidade, onde os murmúrios da beleza foram substituídos pelos cliques da ira
