
BPP. Fezas Vital entrega-se para cumprir pena de prisão
O ex-administrador do BPP entregou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional da Carregueira, não tendo havido qualquer detenção nem intervenção policial.
O ex-administrador do BPP entregou-se voluntariamente no Estabelecimento Prisional da Carregueira, não tendo havido qualquer detenção nem intervenção policial.
Fezas Vital queria evitar prisão, mas o Supremo Tribunal "determinou a baixa imediata dos autos para execução da sentença, incluindo o cumprimento da pena de prisão aplicada".
O tribunal deu como provado que os arguidos João Rendeiro, Fezas Vital, Paulo Guichard e Fernando Lima retiraram, no total, 31,280 milhões de euros para a sua esfera pessoal. Do valor total, mais de 28 milhões de euros foram retirados entre 2005 e 2008.
No despacho é pedido que o antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) seja detido e extraditado para ser presente ao juiz do Tribunal Criminal de Lisboa para lhe ser aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Do camarote no estádio do Chelsea, em Londres, o antigo banqueiro dos ricos passou para uma prisão sul-africana. A SÁBADO revela todos os offshores do antigo banqueiro e as suas tentativas para entrar em Moçambique e no Zimbawe
Depois de ter recebido um pedido para a declaração de contumácia contra o antigo presidente do Banco Privado, que o impederia de obter documentos de identificação e realizar negócios jurídicos, o Tribunal de Execução de Penas devolveu o requerimento, dizendo que faltava preencher os editais.
Rendeiro poderá beneficiar da decisão do Supremo Tribunal de Justiça que libertou Paulo Guichard.
Ex-administrador do BPP foi preso dia 7 de outubro.
O ex-administrador do BPP Paulo Guichard foi detido a 7 de outubro no aeroporto do Porto vindo do Brasil, dia em que deu entrada o pedido de habeas corpus.
A atuação errática da Justiça tem boa companhia na reação errática das lideranças políticas. Nesta bagunça, fica por fazer uma verdadeira avaliação e reforma do sistema.
Advogado Nuno Brandão diz que o seu cliente, no decurso do caso do Banco Privado Português (BPP), "viveu no Brasil sempre com o conhecimento das autoridades judiciárias".
Paulo Guichard foi condenado a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão. O ex-administrador do BPP residia no Brasil e foi detido esta quinta-feira à noite.
Cresceu entre a elite da Lapa e pensou comprar um Porsche quando ainda não tinha dinheiro para isso mas havia quem ao seu lado andasse num. Não era rico e poderoso, mas sempre quis sê-lo. Conseguiu ambos. Até que em 2008 tudo mudou. Agora, continua em fuga.
A GNR apenas encontrou a mulher do ex-administrador do BPP em casa que disse que o marido tinha ido a Londres por motivos de saúde e que não sabia quando voltaria.
O Sistema de Segurança Interna, entidade competente pela difusão dos Mandados de Detenção Europeus (MDE), informou o tribunal que o mandado para o ex-adminitrador do BPP estava mal preenchido. Tribunal enganou-se no nome do antigo banqueiro e esqueceu-se de preencher um campo do documento.
Advogado refere que, a fim de dar cumprimento do seu dever processual de comparecer perante a autoridade judiciária quando para tal convocado, o arguido Paulo Guichard regressará a Portugal durante esta semana.