Sábado – Pense por si

Maria Henrique Espada

Mega Ferreira: “A Expo 98 gerou um cagaço dos demónios”

Nasceu na Mouraria há 69 anos, criou o Parque das Nações, mora junto à Praça da Alegria e tem recusado entrevistas sobre o momento que há 20 anos, num 22 de maio, marcou a sua vida e a do País. Porque foi uma “admirável obra colectiva” e não dele. Recorde a entrevista de vida a Mega Ferreira, que morreu esta segunda-feira.

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João Pedro George

"Para limpeza da cidade", por João Pedro George

O que não sabia era que um texto que concilia o rigor factual com a clareza da exposição, cujo sentido está ao alcance de qualquer leitor medianamente inteligente, podia levar à maior das confusões.

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João Pedro George

O grande banquete da Imprensa Nacional

Não estamos a falar de niquices, alguns destes livros são recomendados pelo Plano Nacional de Leitura e foram publicados na editora do Estado. Mega Ferreira e outras figuras assaz extraordinárias (1.ª parte)

O fio da memória

Julgo, modéstia à parte, que cumprimos integralmente a missão. Mas tudo tem um fim e esta é a nossa última crónica. O nosso reinado sobre estas duas páginas termina aqui.

Dicionário de Corporativismo Cultural

O mero percorrer destes nomes mostra que a bajulação, o engraxanço, a curvatura de espinha e o culambismo (ideologia dos lambe-cus) continuam a ter um papel preponderante no acesso às oportunidades do nosso pequeníssimo mercado cultural.

João Pedro George

25 de abril: um apóstolo do socialismo

Agora sabemos que há, pelo menos, dois Megas: o propagandista do Estado Novo e o marxista-leninista do PREC; o negacionista de Wiriamu e o gestor cultural que navega nas turvadas águas do PS. A sua produção discursiva, antes e depois do 25 de Abril, demonstra de que lado sempre quis estar: do lado de quem tem o poder. No fim de contas, Mega limitou-se a mudar para que Mega pudesse ficar na mesma.

João Pedro George

O massacre de Wiriamu

Este ensaio faz parte de um livro a publicar pelo autor, na Penguin Random House, até final do ano e que se intitulará "O Império às Costas, Retornados, Racismo e Pós-Colonialismo". Com este trabalho, a SÁBADO inicia uma série “Guerra Colonial: 60 anos, 60 histórias”, que se prolongará até ao final do ano.

Imprensa Nacional? Está bem, abelha! (4)

Graças à Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), os títulos provenientes do engenho fecundo de Mega Ferreira dilataram-se. Além de se ter tornado um dos autores da casa, Mega Ferreira passou a integrar o Conselho Editorial, órgão da INCM que decide quais as obras que merecem ser editadas com dinheiros públicos.

Assim vamos: auditoria à Parque Expo (3)

Mega Ferreira deixou a presidência do Conselho de Administração da Parque Expo em 2002 e em 2006 seria nomeado, por convite da então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima (PS), para o cargo de presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Em Portugal, quando um gestor público não faz bem o seu trabalho, em vez de cair, sobe

Governo define transmissão de bens da Parque Expo para o Estado

Só falta a transmissão de alguma propriedade da Parque Expo para a esfera do Estado para se concluir a extinção da empresa. Essas condições foram definidas em Conselho de Ministros que aprovou, ainda, a despesa para as obras no Pavilhão de Portugal.

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