
Israel vai ocupar Cidade de Gaza e faz aumentar preocupações com civis e reféns
Telavive controla já cerca de 75% de Gaza e a Cidade de Gaza tem servido de refúgio para grande parte da população.
Telavive controla já cerca de 75% de Gaza e a Cidade de Gaza tem servido de refúgio para grande parte da população.
O gabinete de segurança de Israel aprovou esta sexta-feira de madrugada uma proposta do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para a ocupação militar da cidade de Gaza, no norte do enclave.
A petição surge numa altura em que cada vez mais agências de notícias têm avançado que os seus jornalistas estão a morrer de fome no enclave palestiniano.
O Gabinete de Segurança do Governo de Israel aprovou um plano militar proposto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para ocupar a cidade de Gaza, no norte do enclave.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
A situação de emergência alimentar está a multiplicar os casos de fome e há organizações internacionais a alertar que o pior ainda pode estar para vir. Israelitas negam que faltem alimentos e acusam o Hamas de manipular as imagens que chegam do território, mas impedem a entrada de jornalistas.
Comida chega ao território palestiniano através de aviões de carga.
Declarações surgem após a imprensa israelita ter noticiado que o Governo tem planos para uma ocupação completa da Faixa de Gaza.
Fontes próximas do primeiro-ministro israelita revelaram aos meios de comunicação locias que vão existir "operações mesmo em áreas onde os reféns estão a ser mantidos".
Das 251 pessoas raptadas durante esse ataque, 49 permanecem detidas em Gaza — 27 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.
A publiação, na quinta e sexta-feira, de vídeos que mostram dois reféns emagrecidos gerou comoção em Israel e reacendeu o debate sobre a necessidade de se chegar a um acordo o mais rapidamente possível para a sua libertação.
O Monte do Templo é o terceiro local mais sagrado do Islão, depois de Meca e Medina.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
Com a fome a alastrar no território palestiniano em emergência humanitária revelamos histórias exclusivas produzidas no inferno do enclave.
O Presidente da República assegurou que tem acompanhado a ponderação feita pelo primeiro-ministro nesta matéria, enfatizando que "há uma só política externa".
O Governo já manifestou vontade de "efetuar o reconhecimento do Estado palestiniano" na Assembleia-Geral das Nações Unidas em setembro.