
Governo sírio anuncia cessar-fogo e envio de forças para Sweida
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
A violência intercomunitária na Síria entre combatentes tribais sunitas, beduínos e drusos fez mais de 700 mortos desde 13 de julho.
Israel efetuou hoje múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
Bombardeamento é a resposta aos ataques do governo sírio contra a minoria drusa.
Na quinta-feira, o Governo israelita advertiu que reagiria "de forma enérgica" se a Síria não proteger a população drusa, em referência a recentes confrontos que provocaram mais de 100 mortos perto de Damasco.
Nos Montes Golã, os drusos ficaram, mas ainda choram as 12 crianças mortas a 27 de julho. Ali perto, dezenas de milhares de israelitas deixaram vilas fantasma atrás de si. Depois de meses de ataques do Hezbollah, o cessar-fogo prevê o regresso a partir de 1 de março, mas impera o medo.
O plano conta dez milhões de euros que vão ser investidos em infraestruturas de forma a duplicar a população dos Montes Golã.
Herdeiro do poder conquistado pelo pai, Hafez al-Assad, em 1970, Bashar não conseguiu sobreviver a uma guerra civil que se prolongava desde 2011. Fugido do país, será para a minoria alauita, a que pertence, que os rebeldes sírios se vão voltar.
A queda histórica do regime de Bashar al-Assad na Síria surpreendeu Washington e Telavive, e tanto Biden quanto Netanyahu aproveitaram para cumprir alguns dos seus objetivos na região.
Filho de uma professora e de um economista, ligou-se ao jihadismo depois de a família o afastar de uma mulher. Esteve preso numa incubadora de terroristas e agora, apresenta-se como um conciliador. Será?
Segundo a ONU, por causa do fogo israelita, mais de 90.000 libaneses viram-se obrigados a abandonar as suas casas, e, na quarta-feira, famílias inteiras continuaram a chegar à fronteira com a Síria.
Os colonatos israelitas continuam a aumentar e à SÁBADO, ONG's no terreno denunciam as más condições de vida dos palestinianos devido à ocupação. Helena Ferro de Gouveia diz que Israel deve abandonar essa política.
Ajaj Monsef ficou, ainda cuida da horta, mas ouve os bombardeamentos diários e o zumbido de um drone israelita a pairar. A filha, Sophia, diz que “não há solução para esta guerra”, mas outros preferem o martírio na jihad. Reportagem no território das milícias xiitas.
A decisão foi justificada com o agravamento das tensões entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah.
Alfredo Leite, enviado especial do CM ao Líbano, está numa pequena aldeia drusa junto aos Montes Golã que tem sido poupada dos ataques.
Ataques dos dois lados provocaram um aumento das hostilidades entre as duas potências do Médio Oriente. Falámos com um especialista sobre o que pode acontecer a seguir.
Sem sinais de tréguas em Gaza, depois do ataque ontem a Beirute e com a morte hoje anunciada do líder do Hamas no Irão, Televive parece apostada na escalada da guerra. Esta pode ser uma forma de Netanyahu segurar o seu governo de coligação com a extrema-direita.