
O mês que expulsou os milionários do país
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Com as contas congeladas, foram impedidos de entrar nas empresas e presos em beliches de Caxias. Alguns, fugiram – um deles pelo telhado de casa.
Filho de um empresário nascido em Alcobaça e de mãe francesa, nunca trabalhou com o pai, que fundou um Grupo com mais de 23 mil trabalhadores. Estudou nos EUA e gosta de andar de barco nas praias da Arrábida.
O sogro do presidente Vítor Proença faturou €93 mil à câmara. Uma das suas concorrentes nas Consultas Prévias é uma empresa que criou em nome da neta. Autarca diz não ter responsabilidades nas adjudicações
Horta e Costa repatriou salvadorenhos, Sousa Lara passou vistos a lesotianos e Bragança Fernandes foi ver o Benfica. As aventuras de políticos e empresários como cônsules honorários.
A matriarca de uma das mais poderosas famílias portuguesas deixou milhares de euros aos empregados e distribuiu as suas muitas joias e peças de arte pela família e amigos. Discreta e aventureira, chegou a saltar de paraquedas com um dos filhos e até aos 94 anos nadava todos os dias – só já não mergulhava de cabeça.
Pedro Queiroz Pereira declarou ao Ministério Público que, no passado, o banqueiro "comprou" o atual Presidente da República, contratando o escritório da namorada. "Eu sou incomprável", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa à SÁBADO.
Depois do 25 de Abril, o Alentejo ficou quase deserto de ricos, milionários e latifundiários. Voltaram nos anos 80 para grandes temporadas de caça a faisões, javalis, lebres e raposas.
Em prisão domiciliária, o banqueiro foi, em 2015, autorizado a ir à missa, na capela da família, que fica contígua à sua casa, em Cascais. Porém, o tribunal esqueceu-se de informar a PSP.
Se o Presidente da República promulgar a lei, Portugal será o quarto país na Europa, e o sétimo no mundo, a despenalizar a morte medicamente assistida.
Conselho que aceitou a escolha defendida pelo Governo recusa responder sobre se sabia de irregularidades no concurso feito em Portugal, que classificou Guerra à frente. Em Bruxelas pediu-se a retirada do nome português.
PSD acusou o primeiro-ministro de incongruência no caso da escolha de José Guerra para a Procuradoria Europeia.
Conselho Europeu fundamentou escolha de José Guerra com transcrição quase literal dos argumentos do Governo, incluindo os erros que sobrevalorizaram o currículo do procurador. Governo defende irrelevância dos erros.
Falhas de imparcialidade, igualdade e boa-fé: Ana Mendes de Almeida enviou arguição por escrito para o Conselho Superior do Ministério Público ainda antes da avaliação do painel externo europeu. Não foi a única.
Como é que foi escolhido o representante português e as polémicas dos "lapsos" no currículo do procurador José Guerra. Ministra é ouvida hoje no Parlamento.
O painel europeu de peritos não teve qualquer dúvida em recomendar Ana Mendes de Almeida para o cargo de procuradora europeia, fazendo uma extensa lista de elogios. Governo preferiu José Guerra - e justificou-o com factos errados.
Em causa está a polémica em torno da nomeação do procurador europeu. Van Dunem diz que foi feito um "empolamento profundamente injusto" de uma situação "rigorosamente transparente".