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Conselho Europeu valorizou argumentos falsos do Governo para nomear Guerra

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 11 de janeiro de 2021 às 07:06

Conselho Europeu fundamentou escolha de José Guerra com transcrição quase literal dos argumentos do Governo, incluindo os erros que sobrevalorizaram o currículo do procurador. Governo defende irrelevância dos erros.

Os erros que sobrevalorizaram o currículo do procurador José Guerra, o candidato que o Governo português decidiu escolher indo contra a classificação de um painel europeu de peritos, tiveram influência na aceitação do nome de Guerra por parte do Conselho Europeu. Na fundamentação escrita redigida pelo Conselho, noticiada pela RTP e a que a SÁBADO teve acesso, este órgão europeu transpõe de forma praticamente literal os argumentos, incluindo os falsos, que o ministério da Justiça enviou para defender a escolha de José Guerra, em detrimento da candidata mais bem classificada, a procuradora Ana Mendes de Almeida.

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