Julgamento de Sócrates
A Operação Marquês é uma autópsia fina e implacável do que tem sido a gestão de uma parte do poder político e económico em Portugal.
A Operação Marquês é uma autópsia fina e implacável do que tem sido a gestão de uma parte do poder político e económico em Portugal.
Eliminam a sensação de fome e estão a revolucionar o tratamento da obesidade e de outras doenças crónicas provocadas pelo excesso de peso. Apesar de ter sido o primeiro país da Europa a declarar a patologia como uma doença crónica, Portugal ainda não comparticipa estes fármacos. Um erro e uma injustiça, defendem os especialistas.
Esta é a história das escutas do traficante e do bruxo Demba; da denúncia à PGR e do juiz vingativo; dos testemunhos temerosos dos funcionários judiciais e das vigilâncias manhosas da PJ; do cofre, das notícias da Covid e da vozeria criminosa do jornalista. E ainda da briga com o procurador Centeno e do tribunal relapso; das acumulações de Alexandre e de como muitos andaram à procura de Ivo.
Este é o 3º Capítulo: tem o processo BES e a conta da mulher de Ricardo Salgado; o chefe de gabinete deselegante e os adjetivos da Operação Marquês; a amnistia do Papa e a suspensão de funções; os 4 mil despachos e aquilo que ficou para trás; o vogal implacável e o desprestígio da Justiça. E ainda o juiz queixinhas e a falta de senso; os agentes infiltrados em risco e as escutas ilegais; as queixas cruzadas e o inspetor que tudo arquivou.
Sócrates tem a nata do seu lado a disparar contra o poder legal e constitucional de investigar o poder político. Mas, sobretudo, também ganhou a cumplicidade de quem não exige sequer saber porque é que passados dez anos ainda não foi julgado.
Se Ventura conseguir eleger cerca de 30 deputados, vai recrutar dentro e fora do partido. Direção de olho em ex-ministro Rui Gomes da Silva e ex-PAN Cristina Rodrigues.
O juiz de instrução criminal Ivo Rosa deixou cair os crimes de corrupção por prescrição, bem como o crime de branqueamento.
No processo Máfia do Sangue estava em causa um negócio com base no plasma sanguíneo, realizado entre Paulo Lalanda e Castro, na altura administrador da Octapharma, e Luís Cunha Ribeiro, antigo presidente do INEM.
Novo chefe de gabinete do grupo do PS é um autarca e assessor apanhado em escutas da Máfia do Sangue. Mas do Chega ao BE, todos encaixam militantes.
Magistrado judicial lamentou não ter obtido exclusividade para este processo, considerando não ter condições para dar início à fase de instrução na última semana de janeiro de 2022.
Ivo Rosa queixou-se do trabalho que Carlos Alexandre fez quando o substituiu. O inspetor que analisou o caso criticou Ivo recomendando uma “postura menos autocentrada”.
Pedro Coelho dos Santos acumula uma posição no INEM com o seu negócio crescente de assessoria de comunicação, a Alter Ego, que tem o próprio Estado como cliente.
Além do clube, há buscas a decorrer em laboratórios.
MP e PJ têm dois processos: um visa crimes de saúde pública devido a testes Covid a jogadores de futebol, o outro está centrado em suspeitas de fraude fiscal e branqueamento em negócios com transferências de atletas.
O problema dos dois juízes no Tribunal Central de Instrução Criminal arrasta-se há anos, sem que ninguém queira fazer alguma coisa. Neste tribunal, já não há juiz natural, mas sim uma tentativa por parte de MP e advogados em escolher o que lhes convém.
Pedido de afastamento do processo tinha sido formulado pelo Ministério Público, que desconfiava da imparcialidade do magistrado judicial