Sábado – Pense por si

Bruno Faria Lopes

As primeiras eleições livres foram há 50 anos e (quase) todos votaram

O papel dos boletins foi oferta da Suécia, o esforço de organização das eleições foi dos militares e 92% dos recenseados votaram. A par do entusiasmo com a novidade - "ninguém dormiu na campanha", conta Marcelo Rebelo de Sousa - houve violência e alguns milhares de pessoas não puderam votar por causa do seu papel na ditadura. As eleições para a Assembleia Constituinte, um marco da transição, deram o primeiro triunfo aos moderados.

Bruno Faria Lopes

O risco maior de conflito de interesse na empresa dos Montenegro? Não é o imobiliário

A possibilidade de atuar na compra e venda de casas e terrenos é só uma pequena parte do objeto empresarial de uma consultora cuja atuação é praticamente ilimitada – e que abre uma porta financeira, de escrutínio impossível, para potencial acesso ao primeiro-ministro, notam três analistas. Encerrar a empresa sanaria esta vulnerabilidade institucional.

Alexandre R. Malhado

André Cardoso: "Os jovens estão cada vez mais desiludidos"

Os jovens estão cada vez mais interessados em política (mas fora dos partidos) e a maioria não apoia nem o PS nem PSD. Em entrevista à SÁBADO, o novo presidente do Conselho Nacional de Juventude aponta o caminho: "Atenção aos jovens não pode ficar pelas intenções."

Rita Rato Nunes

“Agora sou só a Marta. Já não sou ministra"

É uma superestrela na notoriedade. Na rua, todos a conhecem e a candidata toca, conversa, deixa-se fotografar e parece gostar. Há crianças e sobretudo idosos, mas faltam os jovens. A candidata é bem-disposta, mas não demasiado confiante. Vai ganhar? “Não sei se vou.”

Cuidados Intensivos

Guerra de trincheiras

O 25 de Novembro é “divisivo”? Claro que é: divide os democratas daqueles que sonhavam com uma solução soviética, ou talvez cubana, para Portugal. Pelo mesmo critério, o 25 de Abril também é “divisivo”: divide os democratas daqueles que preferiam a continuidade do Estado Novo.

Bruno Faria Lopes

Como se vivia o dia-a-dia na véspera da democracia

Em 1974 Orlando foi para a guerra, Maria servia os irmãos na cama, Ana tratava mulheres que davam leite de vaca aos filhos, Joaquim regressou da guerra para o bairro clandestino – e António foi para a esquadra por beijar a namorada na boca.

Alexandre R. Malhado

Montenegro, no toca e foge pelo voto útil

Pontual e arrumado (mas sem paciência para beijinhos e abraços), o líder da AD faz uma campanha para segurar o voto útil moderado. Sem largar a mulher, cumpre os mínimos em arruadas, onde é rejeitado às vezes, e brilha entre militantes nos megacomícios a contar histórias sobre “mães”.

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