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"Ele rouba, mas faz" é um argumento válido na altura de votar? Talvez seja

Diogo Barreto
Diogo Barreto 24 de março de 2025 às 20:10

Os eleitores não tendem a castigar políticos suspeitos de más-práticas nas urnas, mesmo quando está em causa um possível crime de corrupção. Dois especialistas explicam porquê.

A suspeita ou até mesmo uma acusação judicial de corrupção são um garante de que um candidato não vai ser eleito e que nunca mais voltará a ter a confiança dos eleitores? Estudos apontam para que não aconteça nem uma coisa nem outra. A evidência científica mostra que suspeitas de falhas éticas por parte dos políticos têm um efeito eleitoral bastante reduzido. Claro que nenhum político deseja ser suspeito de más práticas (até porque isso dá armas de arremesso aos seus adversários), mas a verdade é que a suspeição não parece ter grande peso na altura de assinalar o voto.

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