A condenação de Bolsonaro e a absolvição de Trump
Por mais grave e chocante que o caso de Bolsonaro seja, a sua sentença é um sinal de funcionamento do regime democrático brasileiro e, por isso, um sinal de esperança no futuro
Por mais grave e chocante que o caso de Bolsonaro seja, a sua sentença é um sinal de funcionamento do regime democrático brasileiro e, por isso, um sinal de esperança no futuro
Na primeira saudação dominical aos peregrinos, Leão XIV gritou "nunca mais a guerra", falando "aos grandes do mundo" e referindo o "cenário dramático atual de uma III Guerra Mundial em pedaços".
Além de Bolsonaro, entre os arguidos estão militares de alta patente e ex-ministros do seu Governo (2019-2022), considerados homens de confiança do ex-presidente.
"O Presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam", disse a defesa.
Os investigadores concluíram que o ex-presidente e outros 36 aliados planearam um golpe para impedir a tomada de posse de Lula da Silva.
Suspeito acabou por morrer durante as explosões junto ao Supremo Tribunal Federal de Brasília, tinha confessado a intenção de realizar um atentado. "Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas", escreveu nas redes sociais.
Trabalhos arrancam a 3 de novembro. Lula da Silva toma posse a 1 de janeiro.
Primeiras declarações de Jair Bolsonaro após perder as eleições são esperadas esta terça-feira. Camionistas bloquearam várias estradas no país.
Foi governador de São Paulo por 13 anos e rival de Lula numa eleição presidencial. Em 2018, teve o pior resultado do PSDB nas presidenciais. Em maio surpreendeu ao anunciar que ia a votos como vice de Lula.
A evangélica e a ativista: Michelle, mulher de Jair Bolsonaro, e Janja, a mulher de Lula da Silva, estão no terreno e marcam a corrida presidencial dos maridos.
Bolsonaro é radical contra os “inimigos”, Lula da Silva chamou antigo adversário para “vice”. Na semana final da campanha, especialistas brasileiros ouvidos pela SÁBADO falam em eleições “extraordinárias" e explicam porque falhou uma "terceira Via".
Por esta altura, já devia haver uma “terceira via” para que os brasileiros não fiquem entregues a dois cavernícolas. Mas em quatro anos o mesmo Brasil que disse cobras e lagartos de Bolsonaro foi incapaz de gerar um nome consensual para que a normalidade regresse ao país. Não há milagres.
Investigação relacionada com a operação Lava Jato deu origem a acusações a Geraldo Alckmin de corrupção, branqueamento de capitais e uso de dinheiro não declarado em campanhas eleitorais.
PSL tem apenas 52 dos 513 deputados e mesmo com apoios está longe da maioria numa câmara com 30 partidos.
Lendo ou ouvindo o que se disse por aí, Bolsonaro nasceu do vazio, como as ervas daninhas. Fatalmente, não nasceu: ele é o produto perfeito da corrupção do PT (e do PSDB); da violência extrema em que vive a sociedade brasileira; da maior recessão que o país já atravessou
Maioria dos partidos recusou declarar publicamente o seu apoio a Bolsonaro ou Haddad na segunda volta.