Mithá Ribeiro deixou o partido por ter ficado de fora do "governo-sombra".
Ex-vice-presidente do Chega diz ter sido alvo de um “processo de humilhação” depois de ter sido excluído do governo-sombra.
Rui Fernandes vai ocupar a vaga na bancada do partido de André Ventura
São estes os nomes das pessoas que ativamente procuram lucrar com o ódio, a polarização e que atiram areia para cara dos portugueses com falsos problemas. Mas não são só estes nomes que são responsáveis pela deriva antidemocrática, racista e xenófoba que acontece no nosso país.
Na primeira votação, no primeiro dia da legislatura, os dois deputados ficaram a poucos votos da maioria absoluta necessária para serem eleitos, pelos menos 116.
O militante do Chega Fernando Sá Nóbrega reclamou junto de vários tribunais da admissão das listas de candidatos do partido às eleições legislativas de 18 de maio.
A reação do Chega à suspensão no Facebook foi como se tivesse instituído um novo regime de censura em Portugal (e não a mera violação de termos e condições de uma rede social). 50 anos depois do 25 de abril, a liberdade de expressão continua a ser uma pedra basilar da democracia – mas é importante lembrar que discurso de ódio não é opinião, é crime.
A escolha foi baseada "na experiência política e no reconhecimento de um percurso de vida" do deputado Diogo Pacheco de Amorim, diz André Ventura.
Num tempo em que o partido deste docente de História parece vir a consolidar-se como terceira força política, vale a pena relembrar o que pensa Mithá Ribeiro acerca do uso que um professor deve dar ao seu corpo.
Segundo o deputado do Chega, vive-se atualmente "uma ditadura mental de esquerda" à qual prometeu combate, o que considerou que só se pode fazer caso de se reforme "profundamente e bem o ensino básico, secundário e superior".
É o quinto congresso do Chega em quatro anos de existência. De volta aos estatutos de 2019, após chumbos do TC, Ventura vai afastar da direção quem já lhe fez frente. Nuno Afonso vai mais longe e sairá do partido.
Atualmente, apenas as universidades atribuem doutoramentos e são contra as mudanças aprovadas no parlamento.
Perante as críticas do PSD, Fernando Medina voltou a negar qualquer corte nas pensões e a repetir que os pensionistas terão aumentos em 2022 e em todos os anos seguintes até final da legislatura "porque o PS não faz cortes em pensões em pagamento".
Rui Paulo Sousa obteve 64 votos favoráveis e 137 brancos, quando precisava de 116 votos a favor para ser eleito.
Luís Montenegro relembrou que desde o 25 de abril que a mesa da Assembleia da República "é composta por um presidente e quatro vice-presidentes representantes das quatro maiores forças políticas" e desafiou os jornalistas a perguntar ao PS por que motivo "não cumpre as regras da democracia".
O líder do Chega agradeceu a indicação dada pelo líder parlamentar do PSD aos deputados sobre a votação que vai acontecer esta tarde para o lugar de vice-presidente da AR e ao qual o partido de Ventura volta a apresentar um candidato.
