Sábado – Pense por si

Luanda, 1975:  a cidade fervilha com a independência iminente de Angola. E o dia decisivo seria tenso
António Luís Marinho

Angola 1975: crónica do nascimento de uma nação

A guerrilha urbana, a espera ansiosa, o cerco a Luanda, as filas para a comida e para fugir, e a decisão de não sair. Há 50 anos nasceu a República Popular de Angola. 30 mil portugueses ficaram.

Putin quer mesmo todo o Donbass

Trump recuou a tempo de evitar nova humilhação em Budapeste. Mas Putin não cede e exige o inaceitável: que a Ucrânia retire da própria Ucrânia (o resto do Donbass). A culpa de não haver cessar-fogo é, por isso, totalmente de Moscovo. Enquanto isso, Zelensky faz o caminho certo: reforça aliança com os europeus, desenha futuras garantias de segurança, aposta nos ataques a refinarias na Rússia. A Ucrânia tem a razão, a coragem e a resiliência do seu lado.

António Luís Marinho

Angola no centro da Guerra Fria

O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.

Bruno Faria Lopes

As sagas de quem fugiu de Angola há 50 anos

Partiram em colunas de mil carros, com bebés e crianças, atravessando a guerra e a natureza hostil. Saíram de traineira para a Namíbia e para Portugal. Penaram durante meses em campos de refugiados. Meio século depois contam o que viveram como se tivesse sido ontem.

Cuidado com os burlões

Não pense que é algo que só acontece aos outros, porque a sofisticação é cada vez maior. Carolina Soares, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, aponta: “Há advogados, empresários, pessoas letradas que caem. Eu própria estou à espera do dia em que serei eu a cair numa burla.” E ainda: os acordos de Alvor, um dia na Linha SNS 24 e a poluição dos jatos privados.

Carlos de Matos Gomes

A guerra acabou a 25 de abril?

A guerra colonial terminou com a revolução, como acabaram de facto, mesmo sem decreto, a censura, a PIDE/DGS, os tribunais plenários ou a Ação Nacional Popular. Os incidentes que ocorreram depois foram consequência não da guerra mas da opção do regime de Salazar e de Marcelo Caetano em manter um domínio colonial contra as circunstâncias determinantes dos tempos da História.

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Margarida Davim

Como Angola montou uma máquina eleitoral (aparentemente) à prova de fraude

A SÁBADO falou com dois dos observadores portugueses que estão em Angola a acompanhar umas eleições que mobilizam 14 milhões de eleitores. A retórica de campanha entre UNITA e MPLA foi tensa. Mas Carlos César e António Rodrigues garantem que cenário de fraude é muito improvável.

Tintim em Luanda

Pequenino e dócil, com os olhos assustados e tensos, mas sempre com aquele livro do Tintim debaixo do braço: apertava-o como se fosse um objecto precioso, o único existente à minha volta, a única prova tangível de que não seria recusado e abandonado.

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