E que tal irmos todos votar?
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que a primeira fase do plano de paz para a Faixa de Gaza foi aceite pelo Hamas, que vai libertar os reféns, e por Israel, que deve retirar as forças para uma zona demarcada.
Um arremedo de estado num território em guerra cada vez mais exíguo e retalhado, com populações em fuga ou obrigadas a deslocação forçada, sem instituições capazes de assegurar em permanência funções administrativas básicas: esta é a realidade no terreno.
"From the River to the Sea", desde o rio até ao mar é tudo deles, resumidamente, a convulsão de delírio consiste em varrer com Israel, a única democracia da região, única.
O que vier a acontecer na Faixa de Gaza moldará o futuro da Democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos no Mundo.
Portugal vai reconhecer a Palestina no domingo.
São mais de 500 quilómetros de túneis subterrâneos construídos ao longo de 40 anos e podem ser o próximo cenário da guerra, visto que Israel já domina 75% do território de Gaza à superfície.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
O presidente dos Estados Unidos pediu aos residentes de Teerão para abandonarem a capital iraniana e exigiu ao Irão que se rendesse sem condições.
Os 89 anos de Mahmoud Abbas servem-lhe de lembrete que já nada perde. No poder ditatorial, não chegou a lado nenhum, pior; não levou os palestinianos a lado nenhum.
"O Hamas deve pôr fim ao controlo da Faixa de Gaza, entregar todos os assuntos e as suas armas à Autoridade Nacional Palestiniana", declarou Abbas, sublinhando ser este o único cenário que pode garantir "segurança e estabilidade na Palestina e na região".
Manifestações contra a organização e a imediata repressão, com tiros nas rótulas: o que significa a rara erupção e o poder que Israel ainda exerce – e exercerá.
Há várias soluções, mas poucas crenças de que alguma avance. As especialistas Joana Ricarte e Diana Soller analisam a situação.
A futura governação da Faixa de Gaza tem sido objeto de especulação desde há meses em Israel, nos Territórios Palestinianos e na comunidade internacional.
Herdeiro do poder conquistado pelo pai, Hafez al-Assad, em 1970, Bashar não conseguiu sobreviver a uma guerra civil que se prolongava desde 2011. Fugido do país, será para a minoria alauita, a que pertence, que os rebeldes sírios se vão voltar.
As duas facções palestinianas pretendem criar um comité constituído por cerca de 15 pessoas independentes para governar o enclave depois da guerra com Israel. Falta definir quem serão os elementos e não há data para uma apresentação oficial desta solução.