Montenegro não se dirigiu a nenhum partido em específico, mas deixou recados para os adversários políticos, depois de horas marcadas por trocas de comunicados com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.
Tudo indica que essa discussão se irá prolongar por muito tempo e provavelmente com muitas voltas e reviravoltas, mais ou menos inesperadas/surpreendentes, no argumento da estória.
O futuro do Orçamento do Estado está nas mãos de Marcelo Rebelo de Sousa. Se dissolver já o Parlamento, o documento fica sem efeito e o País em duodécimos. Mas há uma forma de convocar eleições e garantir que o Orçamento entra em vigor.
O desfecho do caso da menina lusodescendente assassinada em 2017 e as consequências para o bolso dos portugueses do Estado estar a funcionar em duodécimos até ao verão.
Repetição das eleições para o círculo da Europa atrasa o calendário. Orçamento só deverá entrar em vigor na melhor das hipóteses em julho e isso deixa algumas medidas em suspenso.
Docentes terão recebido subsídio por inteiro e tutela defende que só teriam direito ao correspondente a quatro duodécimos do subsídio por estaram a trabalhar desde setembro.
Em entrevista ao Público e à Renascença, o ministro das Finanças, João Leão, que os subsídios de férias e de Natal vão dar margem para aumentos nos salários de funcionários públicos.
Será a oitava vez em 35 anos, e a mais longa, a governar com 12 parcelas da despesa do ano anterior. Medidas novas ficam na gaveta, mas é possível assegurar a gestão do dia-a-dia.
Presidente da República recebe partidos este sábado. País funcionará com duodécimos enquanto não houver novo OE.
O diretor da SÁBADO analisa o chumbo do Orçamento do Estado no Parlamento. Para Eduardo Dâmaso não seria um drama governar em duodécimos, mas as eleições poderiam dar maior clareza à situação política. Embora antecipe que não sairá nenhuma maioria clara das legislativas antecipadas.
Rio reiterou o voto contra do PSD na votação final do Orçamento do Estado e até admitiu que uma gestão em duodécimos poderia ser preferível a um documento "piorado" pelo PCP e BE.
O Presidente considerou que "num período de pandemia de duração indefinida e de crise económica e social é mais complicado" ainda "funcionar em duodécimos".
Coordenadora do BE considerou que é o PS que "não negoceia" o Orçamento e rejeitou um país em duodécimos.
O défice orçamental recuou de forma significativa em Agosto. Até Julho o défice em contabilidade pública tinha sido de 2.624 milhões de euros.
O novo aumento extraordinário de pensões chega em Agosto e destina-se a quem tem pensões mais baixas. O Negócios explica quem será abrangido.
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística
