Sábado – Pense por si

Bruno Faria Lopes

Cartel da banca: a batalha de 100 mil páginas que os bancos ganharam na secretaria

Os bancos visados pela multa da Autoridade da Concorrência fizeram mais de 50 recursos, alguns com mil páginas, e quando o risco de prescrição já era elevado encharcaram a juíza com centenas de "questões prévias", que a levaram a produzir 107 despachos. Como a litigância feroz da banca, a demora de dois anos a marcar o julgamento e um “detalhe” na nova lei levaram à prescrição da maior multa de sempre em Portugal.

Bruno Faria Lopes

Cartel da banca: batalha jurídica de 12 anos pode ter mais dois pela frente

Bancos continuam a litigar contra a multa de 225 milhões de euros da Autoridade da Concorrência, confirmada pelo Tribunal de Santarém. Argumento das entidades que apresentaram dezenas de recursos durante todo o processo é a prescrição. Via sacra judicial pode levar pelo menos mais dois anos a concluir - e há risco de prescrição.

Alexandre R. Malhado

Lula e as simpatias duvidosas

Para o líder brasileiro, Kaddafi é “irmão”, a Venezuela “uma democracia” e Zelensky “o rei da cocada”. Eis o historial de Lula da Silva com ditadores.

António José Vilela

MP aceita que milhões suspeitos para corromper o "Príncipe" foram apenas fraude fiscal

A Odebrecht Portugal já está a pagar a prestações cerca de €5 milhões para não ser acusada de fraude fiscal e lavagem de dinheiro no caso Monte Branco. O Ministério Público aceitou que as transferências internacionais, se destinaram apenas a pagar por fora a funcionários da empresa. Mas parte desse dinheiro estava a ser usado no caso CMEC/EDP, para fundamentar pagamentos corruptos na adjudicação e construção da barragem do Baixo Sabor. Uma investigação que visa muitos milhões de euros enviados através de offshores e destinados também ao enigmático “Príncipe”.

Maria Henrique Espada

"As pessoas dizem que um terço dos portugueses são corruptos"

"O PRR tem um parágrafozinho sobre controlo", e nada mais, aponta Luís de Sousa. Em contraste, os portugueses desconfiam de políticos, empresários e até dos seus concidadãos. E "a resposta não pode ser dizer que as pessoas é que estão enganadas", aponta Pedro Magalhães. Os dois investigadores mediram as perceções dos portugueses sobre corrupção.

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