Sábado – Pense por si

António José Vilela
António José Vilela
31 de julho de 2024 às 18:00

O bom exemplo da Autoridade da Concorrência

A AdC tem desempenhado com eficácia o papel de polícia num submundo onde grassam os acordos manhosos de bastidores e os conluios de preços com o objetivo de enriquecimento ilícito e o defraudar de dinheiros públicos e privados.

A Autoridade da Concorrência (AdC) tornou-se um caso singular na investigação criminal de práticas anticoncorrenciais. Muitas vezes servindo-se de um mecanismo previsto na lei, o acordo de clemência (que mais não é do que uma espécie de delação premiada), a AdC tem desempenhado com eficácia o papel de polícia num submundo onde grassam os acordos manhosos de bastidores e os conluios de preços com o objetivo de enriquecimento ilícito e o defraudar de dinheiros públicos e privados. Na realidade, a AdC combate cartéis poderosos que têm sempre muito dinheiro para pagar a advogados para litigarem com o objetivo - mesmo que nunca o assumam - de travar a todo o custo qualquer tentativa de que se faça justiça.

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