Fantasias políticas
Disse que o panorama não era unicamente nosso: viver no centro de Londres ou Paris é igualmente incomportável. Além disso, o desprezo pelas periferias era um insulto directo a milhões de portugueses que lá vivem.
Disse que o panorama não era unicamente nosso: viver no centro de Londres ou Paris é igualmente incomportável. Além disso, o desprezo pelas periferias era um insulto directo a milhões de portugueses que lá vivem.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirmou que um membro das forças de segurança e um membro das forças drusas foram mortos durante os confrontos e outros nove ficaram feridos na parte ocidental da província de Sweida.
O PKK anunciou esta segunda-feira a sua dissolução e o fim da luta armada, respondendo ao apelo feito no final de fevereiro pelo fundador e líder da organização, Abdullah Öcalan, que cumpre pena de prisão perpétua há 25 anos.
Simenon chega a Batumi vê órfãos famintos e ao abandono, rações de miséria, gente que espia num canto e mercadeja noutro, para num bar reservado a estrangeiros com divisas fortes deparar com um cônsul turco que desespera por sair dali num barco qualquer.
A detenção de Ekrem Imamoglu, o popular autarca de Istambul e rival de Recep Erdogan pelo poder, fez rebentar os protestos e a repressão. Os manifestantes, na maioria jovens, resistem à deriva total para a autocracia.
É impossível não estabelecer paralelos entre Erdogan e Imamoglu. A popularidade do atual presidente turco, que já teve melhores dias, desponta no final dos anos 1990 justamente por, enquanto presidente de câmara de Istambul, ter sido detido por recitar um poema do começo do século XX.
Ahmed al-Sharaa tem uma Constituição à medida da ambição que o levou da guerra jihadista à pose de estadista conciliador. Os 1.500 alauitas mortos em cinco dias mostram que o puzzle ainda é explosivo.
Erdogan considerou o anúncio como uma "oportunidade histórica", mas garantiu que vai "manter uma vigilância atenta" para garantir que as negociações sejam "bem-sucedidas".
Há quase sete anos que Delfina Lopes luta para retirar Vânia Lopes e as suas duas filhas, de 8 e 7 anos, de um campo de detenção na Síria. À SÁBADO garante que estava tudo tratado com o anterior governo para as trazer para Portugal mas que o atual executivo parou o processo. O Ministério dos Negócios Estrangeiros liderado por Paulo Rangel desmente esta versão e garante que o caso está a ser acompanhado.
As escolas voltaram a reabrir e os cristãos foram à missa neste domingo. Forças rebeles esperam que as sanções impostas por causa do antigo regime caiam para reconstruir a economia.
Não sabemos o que será, mas sabemos o que deixou de ser. Há vencedores e vencidos, embora alguns destes finjam que não se passou nada. Em Moscovo e Teerão, os que eram “terroristas” há uma semana são hoje tratados como “o povo em armas”. Já vimos isto.
Poucos vão chorar a queda de Assad tal como, no futuro, será uma minoria a lamentar o fim dos regimes do Irão, Venezuela, Bielorrússia, Coreia do Norte ou Rússia. Mas é necessário evitar o vazio de poder para impedir que a Síria se torne um Estado falhado, como o Líbano, ou um país que alberga e patrocina o terrorismo.
Tudo aponta que será o HTS a assumir o poder na Síria, após a queda do regime de Bashar al-Assad. Contudo, a luta de diversos grupos de rebeldes poderá resultar num cenário mais uma vez catastrófico para o povo sírio.
Herdeiro do poder conquistado pelo pai, Hafez al-Assad, em 1970, Bashar não conseguiu sobreviver a uma guerra civil que se prolongava desde 2011. Fugido do país, será para a minoria alauita, a que pertence, que os rebeldes sírios se vão voltar.
Sabemos das culpas, das pistas, das realidades negras, da propaganda. Sabemos do sangue, suor e lágrimas das cidades e aldeias ucranianas. Mas está a Rússia por trás de todos os problemas do mundo?
As Forças Democráticas Sírias (SDF) referiram esta quinta-feira que os ataques aéreos turcos mataram doze civis no nordeste do país.