Primeiros passos
Mistério: sem uma justiça célere e um Estado desburocratizado, o alcance pode ser mais modesto do que se pensa. Mas o que não constitui mistério é repetir os erros do passado e esperar por resultados brilhantes.
Mistério: sem uma justiça célere e um Estado desburocratizado, o alcance pode ser mais modesto do que se pensa. Mas o que não constitui mistério é repetir os erros do passado e esperar por resultados brilhantes.
Candidato a Belém admitiu, em entrevista à SIC Notícias, que daria posse a um governo Chega e criticou a falta de experiência de Gouveia e Melo.
A competição infinita, centrada no humano “o mais” – o mais rápido, o mais alto, o mais não sei quê –, alojou-se, no centro do capitalismo, na figura do “humano mais rico do mundo”. Este passou a ser o grande concurso anual
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
Era o nono sobrinho do rei, mas nunca sonhou reinar. Viu o seu irmão ser assassinado por D. João II, tornou-se influente e vai ser o primeiro monarca a ter tropas nos quatro continentes. Exuberante, não se lhe conhecem amantes, mas trabalhava com música tocada ao vivo. Passeava-se por Lisboa com um elefante e teve 13 filhos.
Portugal foi primeiro da Europa a aprovar uma lei que punia a violência obstétrica, mas nem quatro meses passaram e o parlamento volta a discutir mudanças à lei que a podem matar. Associações criticam, mas a classe médica já tinha criticado a sua aprovação.
Muitos 'casos e casinhos' já não indignam, anestesiam. "As pessoas têm um certo gáudio em ver um político de calças na mão", divertem-se, mas um 'caso' já não é uma sentença de morte política, explica o investigador Bruno Baixão.
O respeito pelos direitos fundamentais, pela democracia e pelas liberdades é o terreno comum que sustenta sociedades justas, solidárias e inclusivas. Foi para construir este terreno comum que os fundadores da Associação de Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdades o sonharam e criaram.
Como parece demonstrar os resultados das recentes eleições legislativas em Portugal, os fatores humanos pesaram mais do que os ideológicos e económicos.
As instituições encarregues de proteger os direitos humanos, prevenir atrocidades futuras e garantir justiça às vítimas têm sido alvo de ataques crescentes por parte de autoridades que ameaçam destruir o que a comunidade internacional construiu ao longo dos anos para salvaguardar valores universais de justiça e proteção dos direitos fundamentais.
Onde o PS falhou em dar respostas concretas, o Chega apareceu com frases feitas, culpados fáceis e soluções simples, ainda que perigosas e muitas vezes antidemocráticas.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
Edan Alexander falou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante a sua estadia no hospital Ichilov, para onde foi levado após ter sido libertado.
Com a eleição do novo Papa, Robert Prevost (Leão XIV), espera-se uma linha de continuidade por contas transparentes. Só em propriedades, a Igreja tem o equivalente a nove vezes a área de Portugal Continental. Da carteira de imóveis da Santa Sé contam-se mais de cinco mil, 20% dos quais arrendados.
D. Afonso Henriques ganha por unanimidade, surgindo a seguir ao rei-fundador outra personagem centenária: o poeta Luís Vaz de Camões. Em 3º lugar já temos alguém da História mais recente: Ramalho Eanes. Com base numa sondagem inédita feita para a SÁBADO, que aponta quais as pessoas mais relevantes ao longo dos 900 anos de Portugal, deixamos-lhe aqui o retrato das 9 principais figuras.
Nasceu em abril, mês da Revolução, filho de mãe açoriana. Quando o recebeu, ainda sem saber quem era, Vasco Lourenço deu-lhe um abraço. “Vi o Salgueiro Maia à minha frente.”