Bruxelas, que fala em problemas de concorrência, quer "condições de acesso justas"
A criadora de conteúdos infantis esteve nos Glamour Women of the Year Awards com um vestido bordado com desenhos feitos por crianças em Gaza. O gesto, explicou, pretende dar voz às histórias dos mais novos que vivem em zonas de conflito.
Com a apresentação do "Noite das Estrelas", a tia mais conhecida da televisão portuguesa ganhou as audiências. Agora, quer ganhar as tardes.
É francamente duvidoso que seja sequer possível para um menor dedicar-se à criação de conteúdos digitais de forma saudável.
Em causa está a criação do "Instagram Map" que permite descobrir novos conteúdos a partir da localização mais recente de amigos e criadores favoritos.
A entidade reguladora britânica de telecomunicações passou a exigir a implementação de sistemas de verificação de idade para impedir que menores de 18 anos acedam a conteúdos pornográficos.
Rosário Mello e Castro, diretora da Máxima, defende que a retirada da sexualidade da disciplina da Cidadania aumenta as desigualdades.
O objetivo destas campanhas é distorcer as tensões existentes em trono das eleições globais, abordando temas como a guerra na Ucrânia ou a imigração.
Segundo um estudo, um outro tipo de violência é o uso de ferramentas de Inteligência Artificial para criar conteúdos sexuais a partir de uma imagem real de adolescentes ou crianças - as famosas deepfakes.
A plataforma de streaming quer chegar a mais casas e vai apostar em conteúdos que não sigam um guião. Entretenimento e música vão chegar à Netflix nos próximos meses.
"A exposição constante a este tipo de conteúdos normaliza a ideia de que o dinheiro pode ser ganho sem esforço", avisa especialista em finanças infantis.
Bruxelas pretende que as plataformas digitais adotem medidas para controlo da idade que reduzam os riscos de as crianças serem expostas a pornografia ou a outros conteúdos não adequados à idade.
Foram encontrados conteúdos direcionado a pais radicalizados para educar os filhos como jihadistas e recursos gerados com IA ou elementos de gamificação adaptados para crianças.
De acordo com a Comissão Europeia, as quatro plataformas utilizavam apenas autodeclarações de verificação de idade com um clique, o que foi considerado ineficaz para impedir que melhor de 18 anos tivessem acesso aos seus conteúdos.
Em abril, a empresa-mãe das redes sociais anunciou que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, com exceção do serviço de mensagens privadas WhatsApp, seriam doravante utilizados para treinar os seus modelos de IA.
Entre 14 e 27 de abril, o TikTok tomou várias ações em Portugal, entre as quais "removeu mais de 275 peças de conteúdo que violavam as políticas de integridade cívica e eleitoral, desinformação e conteúdo gerado por IA [inteligência artificial], com mais de 98% dos conteúdos a serem removidos antes de receberem qualquer denúncia".
