
Gouveia e Melo devolve corda com nó de forca oferecida pelo ADN
"Aceito, mas vou-lhe devolver. Sabe porquê? Para o senhor enforcar aqui as vossas ideias do negacionismo, do terraplanismo e de que não há alterações climáticas", disse.
"Aceito, mas vou-lhe devolver. Sabe porquê? Para o senhor enforcar aqui as vossas ideias do negacionismo, do terraplanismo e de que não há alterações climáticas", disse.
Gouveia e Melo continua a ter ao seu lado o homem responsável pela sua segurança quando estava na Marinha. O problema é que a lei não o permite; e até o almirante arrisca estar a cometer um crime mantendo esta opção.
"À primeira vista, é sedutor dizer que se quer um Presidente da República que vem de fora da política, mas eu chamo a atenção que pode ser um risco enorme e pode ser um perigo para a democracia", afirmou Marques Mendes, em entrevista ao podcast da Antena 1 "Política com Assinatura".
Ao tomar posse na Marinha, criou um plano para liderar o combate ao narcotráfico, que agora corre em tribunal com acusações de promover a “brutalidade” e a “ilegalidade”.
Gouveia e Melo falava na apresentação do livro "Os Políticos São Todos Iguais! Assalto à democracia pelo culto do vídeo populismo", que se debruça sobre a ascensão do partido Chega.
Como se previa, 2025 será o ano das pré-presidenciais. É aquele preâmbulo de 12 meses, em que todos os cavalos de batalha, torres, bispos, reis e rainhas aspirantes se colocam no tabuleiro de xadrez.
A Marinha já lá estava antes de Gouveia e Melo. A Força Aérea ou a Autoridade Tributária nas alfândegas também. Os mecanismos de cooperação internacional entre polícias igualmente. Não precisamos do ministro Nuno Melo embevecido.
Tenciona avançar com a candidatura a Belém, e as sondagens dão-lhe respaldo – já a popularidade dentro da Marinha deixa a desejar. A ambição que o fez destacar-se também criou anticorpos.
Gouveia e Melo comunicou intenção ao Conselho do Almirantado. Termina o mandato em dezembro e o seu nome tem sido avançado como o de potencial candidato presidencial.
O atual chefe de Estado-Maior da Armada já terá comunicado ao ministro da Defesa, Nuno Melo, que não pretende ser reconduzido no cargo.
"Primeiro, os militares não fazem chantagem com o poder político. Pelo contrário, o poder político é que manda nos militares", garantiu o almirante.
Apesar de nunca ter confirmado que pretende ser candidato às eleições presidenciais de 2026, o almirante continua a liderar as sondagens.
Os militares foram acusados pela Marinha de "desobediência a uma ordem" e de terem feito "sair determinado tipo de informação para uma associação militar".
Helena Carreiras respondia a Rodrigo Saraiva (IL), que requereu a audição da governante para debater a polémica com 13 militares da Marinha, que em março se recusaram embarcar para uma missão no navio 'Mondego', alegando falta de condições de segurança.
Gouveia e Melo assegurou que "a Marinha não mente" e que "o último incidente não teve origem em problemas mecânicos ou da plataforma" estando a ser investigado.
O Chefe do Estado-Maior da Armada fez o anúncio na manhã desta quinta-feira durante uma missa campal. O capelão não voltará aos fuzileiros, indo prestar serviço na base do Alfeite.