
Livre, PCP e Bloco acusam Governo de agravar crise na habitação
Na tarde de sábado várias centenas de pessoas juntaram-se em Lisboa numa manifestação pelo direito à habitação.
Na tarde de sábado várias centenas de pessoas juntaram-se em Lisboa numa manifestação pelo direito à habitação.
Grupo quer denunciar "parque habitacional subutilizado ou abandonado". Numa primeira fase aplicação tem apenas imóveis em Lisboa, mas quer fazer isto em todo o país.
Em causa está um Monopólio gigante instalado no Cais do Sodré, em Lisboa, que visa criticar a crise habitacional.
A antiga ministra da Habitação considera que "atrasos são naturais, mas o programa estar suspenso é de lamentar". Estado está a pagar rendas a privados de 290 casas, mas só 62 estão ocupadas e não há prazo para uma solução.
Quem quer mais habitação, não pode apenas querer mais construção. Queremos mais casas mas a um preço que consigamos pagar. Não as queremos à custa do ambiente, da qualidade de vida e da nossa segurança.
Várias associações alertaram para os efeitos prejudiciais na Natureza da lei e mesmo associações que tinham sido ouvidas reforçam que o diploma deve ser revisitado.
Em São Paulo, o fenómeno da crise da habitação não é igual ao que se sente nas principais cidades europeias – e que afeta com maior intensidade Lisboa e Porto –, mas a pertinência de algumas soluções que lá encontraram é inegável.
A SÁBADO pediu a especialistas que avaliassem as melhores e piores propostas dos programas partidários relativamente a vários temas. Na habitação, todos têm falhas.
O mais difícil é ignorar o extremismo das opiniões que ninguém pediu, para focar naquilo que mais falta: pensar. Nas redes a horda segue em rebanho, com as palas que as impede de observar.
O movimento Casa para Viver acusa o governo de enganar os portugueses e protesta amanhã em Lisboa para exigir o direito à habitação acessível.
Terrenos, apartamentos e edifícios públicos podem vir a ser utilizados para arrendamento acessível.
Prestadores de serviços de fornecimento de água, gás, eletricidade ou telecomunicações serão obrigados a entregar lista até outubro de cada ano. Medida permite identificar casas devolutas que podem ser alvo de arrendamento.
Maria, Madalena, Sílvia, Diana e tantos outros decidiram que era tempo de ir para a rua protestar. Alguns nunca o tinham feito e estavam bem longe dos sindicatos.
No debate parlamentar fixado pelo PCP sobre habitação, Mariana Mortágua, do BE, criticou o PS por rejeitar propostas legislativas, nomeadamente dos bloquistas, e disse que as pessoas merecem mais do que ser apenas protegidas de despejos, "precisam de segurança".
Maiorca, Menorca e Ibiza têm-se se tornado "ilhas fantasmas" na época baixa, mas os preços das habitações não param de aumentar por causa dos investidores estrangeiros.
"Temos de pôr os edifícios devolutos a uso, temos de pôr os públicos, temos de pôr os privados", defende a vereadora Filipa Roseta.