O Irão na via do martírio
A aceitação do princípio de «guerra preventiva» e a violação impune, à semelhança do que ocorre na Ucrânia, da interdição de ataque a instalações nucleares civis, é, desde já, uma das mais perigosas consequências da guerra.
A aceitação do princípio de «guerra preventiva» e a violação impune, à semelhança do que ocorre na Ucrânia, da interdição de ataque a instalações nucleares civis, é, desde já, uma das mais perigosas consequências da guerra.
O fascismo anda por aí à solta? Lamento, mas não dou para esse peditório. Existe uma diferença entre casos de política e casos de polícia. Convém não os misturar.
O seu poder sente-se dentro do Irão, onde obedece diretamente ao líder supremo, e fora de fronteiras, através da Força Quds e do Hezbollah, que fundou. Mortes em abril foram apontadas como razões do ataque.
Para o líder brasileiro, Kaddafi é “irmão”, a Venezuela “uma democracia” e Zelensky “o rei da cocada”. Eis o historial de Lula da Silva com ditadores.
Não é uma luta ancestral por religião, cultura, identidade e território. Mas também é. Não é meramente uma partida de esgrima entre fantasmas doutrinários. Mas também é. Não é a propaganda em ação, a desinformação e a história alternativa. Mas também é.
Até onde o povo iraniano está disposto a carregar a sua revolução? Será que já intuíram o real preço a pagar em nome da liberdade, contra uma teocracia clérigo-militar sedenta de poder, vingança e sangue?
O antigo seleccionador dispara para todos os lados e diz que o incidente que teve com os médicos do controlo antidoping, em 2010, foi um caso político que terá envolvido o ex-primeiro-ministro, José Sócrates. Fala ainda da infância e dos seus encontros com Mandela.
A juventude iraniana teve o seu despertar democrático, construindo também uma nova ecologia online do protesto sociopolítico. Contudo, os resultados foram frustrantes.
O todo-poderoso grupo de 12 controla o acesso ao sistema eleitoral iraniano. Mas a verdadeira mão que manobra nas sombras é, como habitualmente, a do Ayatollah Khamenei. E há eleições a 18 de junho.
Os processos (e possessos) políticos de Espanha e Portugal voltam a ter episódios - naturalmente - semelhantes. Convém explicar por miúdos aos graúdos. Passe o plebeísmo.
Os detidos, cujo número não foi divulgado, faziam parte de uma rede que tentava realizar operações de espionagem para o Reino Unido.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos pressionou o Irão a reduzir o clima de tensão. Zeid Ra'ad Al Hussein defendeu que é necessário investigar as 21 mortes decorrentes das manifestações.
Protestos contra o Governo resultaram até agora em 21 mortos, a maioria manifestantes, e centenas de detenções.
"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem ilegalmente devem responder pelas suas acções e pagar o preço", disse o ministro do Interior iraniano.
Fique com a crítica de Pedro Marta Santos sobre o filme O Sabor da Cereja
Como um condutor de autocarros conheceu Chávez e se tornou presidente da Venezuela