Uma distopia chamada realidade (insustentável)
O debate sobre rendas já não é sobre rendas, menos ainda sobre política habitacional. É, cada vez mais, reflexo da distorção que a tecnologia provoca na percepção da nossa realidade.
O debate sobre rendas já não é sobre rendas, menos ainda sobre política habitacional. É, cada vez mais, reflexo da distorção que a tecnologia provoca na percepção da nossa realidade.
O desinteresse pelas autárquicas é sintoma de um problema maior: a democracia portuguesa está a tornar-se cada vez mais mediática e cada vez menos participativa.
Já vimos o novo filme do realizador de "Boogie Nights" e "Magnolia" e não temos dúvidas: é mais um candidato à lista de "grandes filmes da história do cinema". Chega aos cinemas quinta-feira, dia 25.
No meio da negritude da actualidade política, económica e social em Portugal e no resto do Mundo, faz bem vislumbrar, mesmo que por curtos instantes, uma luz.
A língua portuguesa é o principal factor de identidade nacional que dos EUA à China transporta alguma coisa de um país que não tem dimensão global no plano económico. Mas mesmo aqui, em matéria da língua, o português deve hoje muito mais ao Brasil.
O franchise que começou em 2002 ganhou novo capítulo, que traz mutações de zombies e o virtuosismo habitual do realizador de "Trainspotting". Já nos cinemas.
Em democracia qualquer "reforma" não é tecnocrática - todos sabem que muita coisa precisa de mudar.
Cinquenta anos após as primeiras eleições livres em Portugal, os portugueses, cada vez mais descrentes na sua classe política, voltam a ser confrontados com a necessidade de escolher entre figuras e programas eleitorais.
Miguel Macedo foi uma vítima exemplar do comportamento do Ministério Público que face a actores políticos acha que tudo lhes é permitido, incompetência, irresponsabilidade, indiferença, e que sabendo que não tem provas que sustentem as suas acusações prolongam a decisão até ao limite de julgarem que tudo está esquecido, incluindo o seu comportamento.
Nomeie um político cuja morte por doença, acidente, etc., o enchesse de esperança. Ou considera que nenhum deles é indispensável?
Se para muitos Nova Iorque é o centro do mundo, então Cristiano Ronaldo é o centro do mundo no centro do mundo, bem simbolizado pela estátua do craque português inaugurada na icónica Times Square por ocasião do seu 40º aniversário.
De acordo com duas das suas biografias, o fundador do PS referiu-se "a uma tentativa de golpe" que o levou a ir para o Porto por estradas secundárias. Também foi "um regresso à pureza inicial do 25 de Abril".
Para o que conta hoje é que, contrariamente à versão dos nossos dias no PSD (faça-se justiça que não é a de Passos), a política de austeridade não foi apenas um resultado das obrigações impostas pela troika, ela era desejada pelo PSD no governo.
Estes novos tempos e o enormíssimo desenvolvimento da tecnologia ocorrido deste essa época histórica, é que permitem, hoje em dia, uma sofisticação nunca antes atingida dos meios de manipulação das mentalidades.
Turismo e pesca são as indústrias mais presentes no Polo Sul, mas falta um plano para as organizar e evitar que este habitat seja prejudicado. A investigadora portuguesa Catarina Frazão Santos tem essa missão.
Neste terrível e tenebroso tempo em que nos é dado viver, é muito mais avisado perguntar o que estamos dispostos a fazer pelo Mundo e pelas gerações vindouras e não apenas pelo nosso País.