Uma greve ao léu
O País, o Governo, os sindicatos e os assuntos em apreço continuam pendentes como, presumo, os parcos argumentos do manifestante que achou que a nudez era mensagem política.
O País, o Governo, os sindicatos e os assuntos em apreço continuam pendentes como, presumo, os parcos argumentos do manifestante que achou que a nudez era mensagem política.
Passar do congelamento ao confisco de activos de um estado soberano pode ter consequências devastadoras e gravosas para a economia da zona euro.
A ambição de identificar uma possível essência individual do mal fascinou naturalmente os psiquiatras que analisaram os detidos nazis de Nuremberga.
Ninguém concorre a um alto cargo porque deseja, modesta e cristamente, “dar o seu contributo”. O candidato é sempre um Messias em potência, acreditando que só ele, entre os vivos e os mortos, pode salvar a pátria.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O “serviço de informações” do PPD era completamente desconhecido, até que o Arquivo Ephemera publicitou a sua existência e divulgou alguns dos seus documentos que estão na exposição.
Disse que o panorama não era unicamente nosso: viver no centro de Londres ou Paris é igualmente incomportável. Além disso, o desprezo pelas periferias era um insulto directo a milhões de portugueses que lá vivem.
O PS está muito contente, mas teve um resultado medíocre sob todos os aspectos e preocupante do ponto de vista de implantação, ou seja, estrutural.
Claro que, no limite, Seguro também podia promover qualquer coisa com os camaradas. Se for esse o caso, desaconselho o almoço e sugiro um pequeno-almoço. É mais rápido, mais barato – e não causa indigestão.
José Luís Carneiro comprou sossego interno com a derrota de Alexandra Leitão em Lisboa. A culpa do infortúnio, ao contrário do que insinuou a própria candidata, não foi do PCP. A presença tóxica do Bloco de Esquerda provocou mais estragos na coligação do que a independência de João Ferreira.
Poder-se-á ir ao Estado da Palestina sem passar por Israel? Haverá retirada dos colonatos ilegais instalados em território palestiniano? Qual será o estatuto de Jerusalém? A lista de perguntas é enorme.
Ninguém sabe se o plano de Trump trará a “paz eterna” ao Médio Oriente. Mas, no meio das ruínas, é a única manifestação de realismo a brotar de uma cabeça reinante.
João Ferreira garantirá a derrota da candidata Alexandra Leitão e a vitória de Moedas. Por isso, o comunista merece os elogios da Rádio Observador.
Tem razão o governo em substituir o “conceito de rendas acessíveis” para esta “moderação” que é tudo menos “acessível”. Mas em que mundo, esta gente do governo anda.
Mistério: sem uma justiça célere e um Estado desburocratizado, o alcance pode ser mais modesto do que se pensa. Mas o que não constitui mistério é repetir os erros do passado e esperar por resultados brilhantes.
Há muito protesto mas pouco combate, duro, consistente, sem transigências. Denunciando as mentiras sempre, fazendo até um jornal das mentiras.