Imagens das 15 vítimas foram projetadas e o imigrante sírio Ahmed al-Ahmed, considerado um herói por ter lutado com um dos atacantes enviou uma mensagem a partir do hospital.
O ataque terrorista de domingo passado foi realizado por dois homens com ligações ao grupo Estado Islâmico, pai e filho, e foi o pior tiroteio do género na Austrália em várias décadas.
Ahmed al Ahmed estava internado no hospital a recuperar dos ferimentos de uma bala quando foi surpreendido com esta notícia. É "o melhor do nosso país", disse o primeiro-ministro australiano.
Morreram 15 pessoas num ataque que ocorreu durante a celebração do Hanukkah, na cidade australiana de Sydney.
Os suspeitos permaneceram no país de 1 a 28 de novembro, tendo a cidade de Davao, no sul, como destino final antes de voarem de volta para a Austrália.
Cerca de 200 pessoas participaram, esta quarta-feira, num mergulho na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, para homenagear as vítimas do tiroteio de domingo.
Centenas de pessoas reuniram-se, esta quarta-feira, para dar início aos funerais das vítimas do ataque antissemita de domingo na praia de Bondi, na Austrália, durante as celebrações do Hanukkah. As primeiras cerimónias fúnebres foram do rabino Eli Schlanger, de 41 anos.
Os pais de Matilda, a vítima mais jovem do massacre na praia de Bondi, compareceram numa vigília em homenagem às vítimas, esta terça-feira, no meio de enorme emoção e dor.
Decisão dá-se depois de relatos de que os suspeitos do massacre na praia de Bondi, em Sydney, tenham recebido treino num desses locais em novembro.
Entre as acusações constam 15 de homicídio, bem como crimes de tentativa de homicídio, prática de ato terrorista, exibição pública de símbolo terrorista proibido e colocação de explosivo em ou perto de um edifício, segundo indicaram as autoridades num comunicado.
Entre os erros mais críticos, a ferramenta identificou Ahmed al Ahmed, aclamado como herói por desarmar um dos atacantes, como sendo um refém israelita detido pelo Hamas.
Na noite de domingo, Sajid e Naveed Akram, pai e filho, dispararam pelo menos 40 vezes sobre uma multidão reunida na praia de Bondi para a festa judaica de Hanukkah, provocando pelo menos 15 mortos e 42 feridos.
As autoridades classificaram o ataque como antissemita, mas até então tinham fornecido poucos detalhes sobre as motivações dos agressores.
As autoridades israelitas recomendam que se evite grandes ajuntamentos que não tenham as devidas medidas de segurança, incluindo serviços religiosos em sinagogas.
Um dos supostos autores do ataque de domingo em Bondi Beach, uma praia popular nos arredores de Sydney, contra pessoas que participavam num evento comemorativo da comunidade judaica, tinha licença para porte de armas.
