
Como Portugal vai investir em Defesa com a ajuda da Europa
Portugal está a preparar candidaturas nas áreas das "munições, sistemas de satélite, sistemas terrestres, plataformas navais, sistemas não tripulados", entre outros.
Portugal está a preparar candidaturas nas áreas das "munições, sistemas de satélite, sistemas terrestres, plataformas navais, sistemas não tripulados", entre outros.
A Europa reagiu e tem um plano ambicioso para se preparar para a ameaça russa. Mas precisa de tempo e ninguém sabe se, até lá, os EUA de Trump vão continuar a protegê-la. Até agora, da Casa Branca e do Kremlin, vemos uma vontade comum de nos dividir e enfraquecer. Ignorar ou desvalorizar não é prudente.
Além da re-militarização do continente, a Comissão Europeia desencadeou também um processo obscuro de reversão da legislação climático-ambiental vigente.
O primeiro-ministro admitiu que se numa segunda fase for necessário envia um contingente de vontade para a Ucrânia. “Portugal estará naturalmente do lado daqueles que mantém a paz e a segurança”.
Como lembraram os líderes da UE no seminário anual organizado também esta semana em Bruxelas para o corpo diplomático da União: o mundo de hoje é marcado pela "desordem e complexidade" segundo Costa e por uma geopolítica "hiper-competitiva e hiper-transaccional," de acordo com von der Leyen.
No passando, fechar acordos envolveu convívios em casa de Costa, telefonemas entre Marcelo e Guterres e refeições no Tivoli com Manuel Monteiro. E alguma discrição.
Pacto pretende dar aos Estados-Membros maior capacidade para investir na transição climática, digital, direitos sociais e a defesa.
Entre as mudanças está o alargamento dos programas de ajustamento de três para quatro anos. Estados com dívida acima dos 90% do PIB estão obrigados a uma redução média da mesma de 1% ao ano.
Foi o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, que viajou para Bruxelas.
"Ninguém pode ficar satisfeito com uma perspetiva de crescimento medíocre", assinalou Francisco Assis.
O BCE vai reduzir a compra de dívida pública, as taxas de juro devem subir e a inflação está a disparar. Será esta uma tempestade perfeita para Portugal? Os economistas dizem que “o diabo ainda não vem aí”. Mas há riscos.
O ex-Presidente da República não poupa nas palavras: diz que será preciso muita coragem política para tirar o País do beco a que a “geringonça” o conduziu e não tem dúvidas em considerar o euro uma bênção para os portugueses.
Previsões do Programa de Estabilidade 2021/2025 vão refletir o impacto económico e orçamental da pandemia de covid-19.
Contas do Fundo ainda não assumem as medidas previstas no OE 2021, mas o impacto do pacote de iniciativas no saldo não vai além dos 0,9%, diz o Governo.
O Orçamento do Estado para 2021 tem indicadores contraditórios: parece um festival de despesismo, mas é um documento de contenção. Estes gráficos ajudam a perceber porquê.
A OCDE traça dois cenários "igualmente prováveis": um apenas com a primeira vaga de covid-19, e outro que presume uma segunda vaga, no final do ano. Nos dois casos, o desemprego, o défice e a dívida disparam.