Balsemão: uma família que sempre foi da elite
Francisco Pinto Balsemão viveu até casar num palacete, rodeado de empregados. Do lado da mãe descende de D. João IV, o ramo paterno foi pioneiro da luz elétrica e fundou o Diário Popular.
Francisco Pinto Balsemão viveu até casar num palacete, rodeado de empregados. Do lado da mãe descende de D. João IV, o ramo paterno foi pioneiro da luz elétrica e fundou o Diário Popular.
O PSD conseguiu segurar a Câmara de Cascais, mas Chega e João Maria Jonet elegeram dois vereadores cada.
Primeiro-ministro diz que não só a capital como também Portugal precisa deste “autarca de excelência”.
Festas do Mar decorrem de 28 de agosto a 7 de setembro.
Houve drama e escolhas difíceis: a busca incessante por um candidato que agradasse a Montenegro em Espinho; o autarca que corre de novo em Mafra, agora contra o partido; o abraço a uma comunista com ar de vitória e a desistência por “motivos pessoais” no Funchal.
Um aspeto relevante é que fato de muitos presidentes de câmara não podem recandidatar-se, devido à limitação de mandatos — entre eles, 54 do PS e 44 do PSD.
É cedo para saber se Gouveia e Melo é habilidoso, ou apenas tanso. O risco é só virmos a descobrir quando estiver em funções.
As ligações aos socialistas que estiveram com Sócrates e os apoios de dirigentes do PSD juntam-se às auscultações que tem feito em vários setores da sociedade civil. O almirante está pronto, mas a ganhar tempo com a crise política: “Nem sequer houve ainda uma reunião com toda a gente.”
Em causa está a realização de buscas da Câmara Municipal de Lisboa por suspeitas de favorecimento no processo de venda de um terreno municipal destinado à construção de um hotel de luxo.
As buscas visaram dois processos de urbanismo, um relacionado com um hotel, outro com um hospital.
A autarquia recusou mostrar à SÁBADO as faturas dos almoços dos membros do executivo, para que a revista pudesse escrutinar quem estava presente e o que se gastou. Perdeu a primeira ação em tribunal, recorreu e voltou a perder. Os documentos mostram como durante 10 anos o vice-presidente, hoje ministro das Infraestruturas e Habitação, faturou à autarquia dezenas de refeições com personalidades ligadas ao PSD numa altura em que foi dirigente e candidato à liderança do partido.
Foi um processo demorado, e foi necessário recorrer aos tribunais, mas a insistência deu resultados, pois foi possível perceber quanto dinheiro gastaram (e com quem) os dois responsáveis da câmara de Cascais em almoços e jantares. E ainda: entrevista a José Rodrigues dos Santos; os métodos de uma consultora de namoros.
Da Lisboa de Carlos Moedas aos governos de Costa e Montenegro, das câmaras comunistas da Margem Sul às juntas do PS e do PSD, políticos de todos os quadrantes recusam mostrar como gastam o dinheiro dos cartões e fundos de maneio que têm nos gabinetes. Recorrem a serviços jurídicos pagos pelo Estado e chegam a invocar "reserva da vida privada". Esta é a história de uma odisseia que dura há dois anos e já originou 42 queixas, 21 processos judiciais e 6 sentenças.
A pouco mais de um ano das autárquicas, neste momento são 105 (do total de 308) os presidentes de câmara que não se podem recandidatar nas próximas eleições.
As buscas na autarquia decorreram na quarta-feira, dia 10. Prevaricação, corrupção e abuso de poder são alguns dos alegados crimes em investigação.
Polícia Judiciária esteve no edifício da Câmara, no Edifício São José onde funcionam os serviços de Urbanismo do concelho, no Cascais Center e numa empresa municipal.