NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Em causa está a medida de deportação de imigrantes que está a gerar grande controvérsia nos EUA. Como consequência dos protestos, pelo menos 118 pessoas já foram detidas.
Milhares de manifestantes voltaram a sair às ruas de Los Angeles, no domingo (8), pelo terceiro dia consecutivo contra as medidas de deportação de imigrantes dos Estados Unidos. Durante esta onda de protestos, vários carros Waymo foram incendiados e geraram-se enormes nuvens de fumo negro, levando o presidente norte-americano, Donald Trump, a apelar à intervenção das tropas da Guarda Nacional, assim como da polícia local.
AP Photo/Jae C. Hong
"Não deixem esses bandidos escaparem impunes. Façam a América grande novamente", escreveu o republicano nas suas redes sociais, ao classificar a situação como "péssima". "Tragam as tropas (...). Prendam as pessoas já!"
Os manifestantes chegaram a bloquear o trânsito de uma das vias mais importantes do centro da cidade, tendo este episódio feito aumentar o nível de tensão, com confrontos a envolver os agentes de segurança. No sábado, o governo americano decidiu, por isso, anunciar o envio de 2 mil tropas.
AP Photo/Jae Hong
"Nos últimos dias, multidões violentas atacaram polícias do ICE [polícia da imigração] e agentes federais que realizavam operações básicas de deportação em Los Angeles, Califórnia. Essas operações são essenciais para interromper e reverter a invasão de criminosos ilegais nos EUA. Após essa violência, os irresponsáveis líderes democratas da Califórnia abdicaram completamente da sua responsabilidade de proteger seus cidadãos. É por isso que o presidente Trump assinou um memorando presidencial para mobilizar 2 mil membros da Guarda Nacional para lidar com a ilegalidade que permitiram que se agravasse", lê-se num comunicado da Casa Branca.
Durante os confrontos, a polícia recorreu ao uso de gás lacrimogéneo, balas de borracha, granadas não letais e à violência, para controlar a multidão que gritava: "Fora, ICE", em referência ao Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA. Segundo alguns vizinhos que estavam no local, vários imigrantes chegaram até a abrigar-se dentro de comércios locais com medo de sair às ruas. Os manifestantes só acabaram por dispersar ao cair da noite.
AP Photo/Eric Thayer
Até ao momento, há registo de pelo menos 118 detenções, em Los Angeles. Sabe-se que também dois polícias ficaram feridos, como consequência destes confrontos, e que foram hospitalizados tendo já recebido alta.
Na rede social X, o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, deixou fortes críticas a Donald Trump ao considerar que esta medida é "propositadamente inflamatória" e que só "aumentará as tensões". Apelou, por isso, para que fosse colocado um fim à mobilização das tropas da Guarda Nacional.
"Donald Trump criou uma crise e está a agravar as condições. Se ele não conseguir resolver, nós resolveremos", escreveu. "Não tínhamos problemas até Trump se envolver. Isto é uma grave violação da soberania do estado – inflama tensões e desvia recursos de onde realmente são necessários."
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.