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Toda a história do espião português condenado por vender segredos à Rússia

António José Vilela
António José Vilela 28 de fevereiro de 2018 às 16:14

A SÁBADO revela tudo o que foi dito no julgamento de Carvalhão Gil, que decorreu à porta fechada.

O processo que visa Frederico Carvalhão Gil, um espião veterano do Serviço de Informações de Segurança (SIS), é um caso que fica para a história da justiça portuguesa. Foi quase tudo feito à porta fechada e com um recurso de contestação do espião pendente no Tribunal da Relação de Lisboa – a decisão não foi tomada até ao fim do julgamento que decorreu entre Novembro de 2017 e Fevereiro de 2018. Apesar de condenado a uma pena de 7 anos e 4 meses de cadeia pelos crimes de espionagem e corrupção passiva para acto ilícito, o espião viu cair em julgamento uma boa parte das suspeitas que a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) lhe apontaram ao longo das mais de 4 mil páginas do expediente principal do inquérito. Quais? Que Carvalhão Gil seria uma toupeira ou agente duplo da secreta russa há vários anos. Afinal, não era bem assim.

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