A marcha lenta anti-Uber continua agora em frente à Assembleia da República. Os ânimos estão quentes, com agressões e carros roubados. Mas há conquistas: Fernando Medina já disse que "a Uber é ilegal"
Taxistas conquistam Medina, agora falta o Parlamento
Apesar das mais de seis horas de marcha lenta por Lisboa, os protestos continuam agora em frente à Assembleia da República - os ânimos já estão quentes, com agressões e carros roubados, mas já há "conquistas" para os taxistas.
Tanto a Federação Portuguesa de Táxis como a ANTRAL reuniram-se com os presidentes das Câmaras de Lisboa, do Porto e de Faro, que receberam o apoio das respectivas autarquias. Em Lisboa, segundo declarações do presidente da Federação Portuguesa de Táxis (FPT) Carlos Ramos à SIC Notícias, Fernando Medina disse às associações que "a Uber é ilegal", tal como são "ilegais todos os prestadores de serviços" associados à plataforma tecnológica. Segundo Ramos, Medina garantiu que iria interceder junto do ministro do Ambiente, João Matos Fernandes. Para o presidente da FPT, o apoio de Fernando Medina é "um reforço" na luta dos taxista.
Já chegados ao Parlamento, destino final da manifestação, os taxistas ameaçam não sair do Parlamento até serem recebidos pelo Governo - apesar do presidente da Assembleia da República, António Ferro Rodrigues, já ter garantido que receberá os táxistas no Parlamento. "Será essa a proposta [não abandonar o protesto] que vamos discutir com os nossos colegas até chegar um membro do Governo que responda às nossas preocupações", disse Carlos Ramos, da FPT - Federação Portuguesa do Táxi, que falava aos jornalistas no interior do parlamento depois de ter sido recebido por Hélder Amaral, deputado do CDS-PP que preside à comissão parlamentar de Economia.
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