O ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Pina Monteiro, atual chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, e o embaixador de Portugal na NATO, Almeida Sampaio, vão ser ouvidos esta segunda-feira pelo juiz de instrução Carlos Alexandre.
O ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Pina Monteiro é ouvido hoje na instrução do caso do furto e recuperação das armas de Tancos, como testemunha do ex-ministro da Defesa e arguido Azeredo Lopes.
Além de Pina Monteiro, o juiz de instrução Carlos Alexandre vai inquirir como testemunhas de Azeredo Lopes o atual chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, e o embaixador de Portugal na NATO, Almeida Sampaio.
O arguido Taciano Correia, à data dos factos diretor do departamento de investigação criminal da GNR, também será interrogado hoje depois de o seu depoimento ter sido adiado.
Azeredo Lopes, que responde pelos crimes de prevaricação, abuso de poder, denegação de justiça e favorecimento de funcionário, alega que a acusação do Ministério Público do caso de Tancos é "eminentemente política" e sem provas, motivo pelo qual pediu a abertura da instrução.
Em sua defesa, o ex-ministro insiste que nunca foi informado sobre o alegado encobrimento da operação de recuperação do material de guerra furtado nos paióis de Tancos.
O processo tem 23 acusados, incluindo o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, apontado como cabecilha do furto das armas, que respondem por um conjunto de crimes que incluem terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso do furto das armas em Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
Tancos: Altas patentes militares e embaixador ouvidos como testemunhas de Azeredo Lopes
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?