Sábado – Pense por si

Socorro, o Presidente é supersónico

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 08 de fevereiro de 2018 às 07:00

Marcelo é imprevisível, indisciplinado e imparável. E para quem trabalha com ele pode ser um desafio. Ou uma canseira. A hérnia umbilical, o médico e Rita Amaral Cabral travaram-no.

Já toda a gente sabe que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa gosta de tomar banho de mar, de Verão ou de Inverno, junto a Cascais, onde mora, ou onde estiver, mesmo em funções – já houve banho presidencial em Angola, por exemplo, e nos Açores. Mas o velho hábito tem um custo para os seguranças que o acompanham: há sempre um que tem de fazer o sacrifício e, para garantir o bem-estar da mais alta figura do Estado, entrar também na água. Sendo Marcelo um órgão de soberania – o único unipessoal – tem de estar seguro, mesmo dentro de água, se por acaso tiver uma presidencial indisposição. Isto obrigou a que todos os agentes que fazem parte do seu corpo de segurança pessoal tenham feito formação específica, à vez, no Instituto de Socorros a Náufragos. Como já foram todos, agora pelo menos já não calha sempre ao mesmo ter de se enfiar na água gelada, mantendo alguma distância para não ser ostensivo.

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