Sábado – Pense por si

SNS teve mais 4,8% de despesas com privados em 2017

04 de julho de 2019 às 13:31
As mais lidas

Ao todo, o Serviço Nacional de Saúde aumentou os custos em cerca de 3,5%. Dados preliminares apontam que subida em 2018 será ainda maior.

A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com os hospitais privados cresceu 4,8% em 2017, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam um aumento da despesa do SNS na ordem dos 3,5%.

De acordo com a Conta Satélite da Saúde, a despesa do SNS e dos Serviços Regionais de Saúde (SRS) aumentou em 2017 devido ao reforço do financiamento nos hospitais privados, nos prestadores públicos de cuidados de saúde em ambulatório (4,8%) nos hospitais públicos (4,4%), nos prestadores privados de cuidados de saúde em ambulatório (+3,4%) e nas farmácias (+2,0%).

Para 2018, os dados preliminares apontam para uma aceleração da despesa do SNS e SRS na ordem dos 5,6%.

Em 2017, aumentou o peso do financiamento do SNS e SRS em prestadores públicos (66,5% face a 65,9% em 2016), nomeadamente em hospitais públicos (+0,5 pontos percentuais) e em prestadores públicos de cuidados de saúde em ambulatório (+0,2 p.p.).

"Em relação aos prestadores privados, em 2017, destacou-se o aumento do peso relativo dos hospitais privados (+0,1 p.p.), em consequência do maior financiamento do SNS e SRS aos hospitais com Contrato de Parceria Publico Privada (+4,9%)", refere o INE.

No ano de 2017, os hospitais com Contrato de PPP representaram 3,9% da despesa corrente do SNS e SRS (3,8% em 2016). Em sentido oposto, a despesa do SNS e SRS em farmácias tem vindo a perder importância relativa desde 2009, fixando-se em 12,9% em 2017.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.