Greve visa "exigir a regularização do pagamento do trabalho suplementar em dias feriados, e reafirmar a necessidade da valorização do trabalho prestado nestes dias, do cumprimento dos horários de trabalho e dos seus limites legais".
A greve de esta quinta-feira dos trabalhadores dos serviços da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal teve uma adesão próxima dos 100%, segundo o sindicato, o que originou o encerramento de vários equipamentos culturais.
Museu BanksyD.R.
"A adesão que se verifica entre os 90 e 100% levou ao encerramento de museus e monumentos de norte a sul do país, como é o caso do Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Picadeiro Real, Castelo de Guimarães e Paço dos Duques, Fortaleza de Sagres e Convento de Cristo (Tomar), indica, em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
O sindicato ressalva que "os equipamentos que se encontram abertos, por decisão das direções, estão a funcionar com um número de trabalhadores muito inferior ao normal, o que compromete a segurança e o normal funcionamento" desses espaços.
Anteriormente, em comunicado, o FNSTFPS tinha explicado que esta greve de 24 horas visa "exigir a regularização do pagamento do trabalho suplementar em dias feriados, e reafirmar a necessidade da valorização do trabalho prestado nestes dias, do cumprimento dos horários de trabalho e dos seus limites legais"
Os trabalhadores pretendem, igualmente, que lhes seja "valorizada a sua carreira profissional de vigilância e portaria".
"O conselho de administração da MMP,EPE [Museus e Monumentos de Portugal, Entidade Pública Empresarial] assumiu em 03 de abril passado que já se encontravam apurados todos os pagamentos em falta relativamente ao trabalho suplementar e ao trabalho em dia feriado. E, simultaneamente, assumiu que a regularização seria feita ainda durante esse mesmo mês, o que não se veio a verificar", indicou a federação de sindicatos no comunicado.
A empresa pública Museus e Monumentos de Portugal gere 38 museus e monumentos nacionais distribuídos por todo o país.
Contactada pela agência Lusa, fonte da comunicação da MMP respondeu, por ‘email’, que a empresa pública "concluiu, no passado dia 06 de maio, o pagamento do trabalho suplementar e do trabalho em dias feriados relativos a 2023, na sequência das informações reportadas pelas extintas Direção-Geral do Património Cultural e pelas Direções Regionais de Cultura, e transitadas para a nova entidade pública".
"O pagamento da totalidade das horas extraordinárias de 2024 reportadas em conformidade pelos vários museus, monumentos e palácios que integram a MMP, até ao fecho do processamento salarial de maio, foi concluído no passado dia 14", acrescentou, na resposta à Lusa.
A mesma fonte disse ainda que "a MMP está a assegurar o processamento do serviço prestado em dias feriados nos termos do n.º 2 do artigo 165.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.