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Quase 400 pessoas morreram nas estradas portuguesas em dez meses

05 de novembro de 2019 às 07:44
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Último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária indica que o número de mortos diminuiu face a 2018, mas houve mais acidentes e feridos graves face a 2018.

O número de mortos nas estradas portugueses desceu entre 01 de janeiro e 31 de outubro relativamente ao período homólogo, mas o número deacidentese de feridos graves subiu, segundo dados provisórios oficiais.

De acordo com o último balanço daAutoridade Nacional de Segurança Rodoviária(ANSR) relativo a 10 meses (entre 01 de janeiro e 31 de outubro deste ano) morreram 396 pessoas nas estradas portuguesas, menos 24 do que no período homólogo (420).

Os dados da ANSR referem-se a óbitos que ocorrem no local do acidente ou durante o respetivo transporte até à unidade de saúde e os valores relativos aos feridos graves são referentes a vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas.

Entre 1 de janeiro e 31 de outubro deste ano foram registados 110.034 acidentes, mais 924 do que no período homólogo (109.110).

No mesmo período ficaram feridas com gravidade 1.890 pessoas, mais 106 do que nos 10 meses de 2018.

A ANSR indica também que 34.740 pessoas sofreram ferimentos ligeiros, mais 479 do que em igual período do ano passado (34.261).

O balanço da ANSR, que reúne dados da GNR e PSP, destaca também que na última semana de outubro (22 a 31 de outubro) morreram nas estradas 14 pessoas e 66 ficaram feridas com gravidade.

Os dados da ANSR indicam igualmente que entre 01 de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, foram registados 484 mortos nas estradas (menos 26 relativamente ao período 01 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018) enquanto os feridos graves subiram para 2.247 (mais 99).

Entre 1 de janeiro e 31 de outubro deste ano, o distrito com maior número de mortos resultantes de acidentes foi o do Porto (43), seguido de Lisboa (39), Braga (33), Coimbra (30) e Santarém (29).

O distrito de Lisboa foi o distrito com mais feridos graves (271), seguido por Faro (198) e Porto (185).

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