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João Galamba diz que o problema remonta à altura em que o presidente do PSD era primeiro-ministro
O deputado socialista João Galamba acusou o presidente do PSD de "descaramento" ao culpar o Governo no caso dos lesados do Banif, sublinhando que o problema remonta à altura em que Passos Coelho era primeiro-ministro.
"[Passos Coelho] teve o descaramento de responsabilizar o actual Governo pelos problemas do Banif, quando foi o anterior Governo que andou muitos anos a empurrar os problemas com a barriga", frisou o porta-voz do PS para as questões financeiras.
Durante a festa do PSD/Madeira que hoje se realizou no Chão da Lagoa, Passos Coelho acusou o executivo de António Costa de fugir às suas responsabilidades, referindo-se ao caso dos lesados do Banif e às recentes declarações do primeiro-ministro no Funchal.
"O Governo veio resolver o problema criado por Passos Coelho e foi disto que Passos Coelho convenientemente se esqueceu", disse João Galamba, acusando o anterior Governo de ter deixado o problema do Banif arrastar-se "irresponsavelmente, sem nada fazer", pelo menos durante dois anos.
Em declarações à Lusa, o deputado socialista argumentou que se alguém deve ser responsabilizado pela "inacção" do Banif e pelos problemas no relacionamento com a Comissão Europeia, é, "sem dúvida alguma", Passos Coelho e o Governo a que presidiu.
"É curioso que acuse o PS de irresponsabilidade quando ele próprio é o culpado desta acusação", referiu, acrescentando que, "por razões eleitoralistas", Passos Coelho "resolveu nada fazer" relativamente ao Banif.
João Galamba diz ainda estranhar que Passos Coelho atribua a responsabilidade ao actual Governo, quando os produtos "que causaram problemas aos lesados do Banif lhes foram vendidos quando o banco era público", durante o Governo PSD/CDS.
A CMVM está a analisar mais de 800 queixas apresentadas pelos lesados do Banif, ao passo que na Assembleia da República foi apresentada uma petição pelos mesmos.
O Santander Totta adquiriu o Banif por 150 milhões de euros em Dezembro de 2015, na sequência de uma resolução do Governo da República e do Banco de Portugal, através da qual foi criada a sociedade-veículo Oitante, para onde foi transferida a actividade bancária que o comprador não adquiriu.
Neste processo, cerca de 3.500 obrigacionistas subordinados, em grande parte oriundos da Região Autónoma da Madeira, perderam 263 milhões de euros.
PS acusa Passos Coelho de "descaramento" ao responsabilizar Governo
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