O país encontra-se em alerta laranja até às 23h59 de 8 de setembro.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou hoje para um aumento "muito grande" do risco de incêndio até terça-feira em todo o continente português, em especial a norte do rio Tejo.
"Vamos ter tempo quente e seco, com vento de leste e pouca humidade. Vamos ter um aumento do risco de incêndio muito grande. Até à próxima terça-feira, o país, na sua generalidade -- com maior incidência a norte do rio Tejo --, vai assistir a um aumento muito significativo do risco de incêndio. E este aumento vai também trazer muitas dificuldades ao dispositivo no combate aos incêndios rurais", afirmou o comandante de agrupamento distrital da ANEPC Pedro Nunes.
O responsável avisou que o uso de fogo "não é uma opção" para a população, "assim como o uso de qualquer tipo de maquinaria, quer nos espaços agrícolas, quer nos espaços florestais", apelando ainda a que as pessoas cumpram as indicações das forças de segurança.
O país encontra-se em alerta laranja até às 23:59 de 08 de setembro, terça-feira.
"Na quarta-feira as condições do ponto de vista da severidade meteorológica poderão melhorar ligeiramente, uma vez que o país poderá deixar de sofrer a influência da corrente de leste. É uma situação que ainda está em análise no Instituto Português do Mar e da Atmosfera e que será confirmada nas próximas horas ou no briefing de amanhã", reforçou, sem deixar de sublinhar que "não é de descurar que [o alerta] possa ser prolongado".
Em declarações aos jornalistas na sede do organismo, em Carnaxide (concelho de Oeiras, distrito de Lisboa), o comandante Pedro Nunes adiantou também que desde o início de setembro se registaram "cerca de 400 incêndios rurais" e explicou que neste momento a situação mais preocupante tem lugar no concelho de Porto de Mós, com início na última madrugada.
O objetivo, disse, passa por "reduzir ao máximo as ignições" no país.
"Quanto mais incêndios tivermos, mais dispersos ficam os meios, perdemos alguma capacidade e algum músculo. Uma coisa é tratarmos de 50 ou 60 ignições por dia, outra é tratarmos 200 ou 300. Ficamos perante um cenário fora da capacidade de intervenção do dispositivo. Fruto do aumento das temperaturas, da velocidade do vento e da diminuição da humidade, haverá mais disponibilidade para os combustíveis arderem e trará também dificuldades acrescidas a quem combate o incêndio no terreno", concluiu.
Proteção Civil alerta para aumento "muito grande" do risco de incêndio até terça-feira
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."