Outra novidade a integrar nas matrizes curriculares dos projetos de inovação pedagógica de cada escola, na oferta científico-humanística, é o designado "Projeto Pessoal".
A partir do próximo ano letivo, o ensino secundário passará a integrar projetos-piloto de inovação pedagógica, com vista a aumentar o sucesso e a equidade escolar, que incluirão uma nova disciplina focada em "literacias".
De acordo com um despacho publicado na segunda-feira em Diário da República, "é autorizada a realização de projetos-piloto de inovação pedagógica (PPIP) para a oferta de cursos científico-humanísticos e de cursos profissionais do ensino secundário, em regime de experiência pedagógica, durante três anos".
A medida, a ser concebida por estabelecimentos de ensino público e privado mediante convite da Direção-Geral da Educação, começa a ser aplicada no ano letivo de 2024-2025.
Uma das novidades agregadas pelos PPIP é a criação de uma nova disciplina, integrada na componente de formação geral, comum aos quatro cursos científico-humanísticos, designada "Literacias".
Esta nova disciplina, que se junta, assim, às de Português, Filosofia, Língua Estrangeira e Educação Física, será "focada em diversas literacias" e terá as "AE [Aprendizagens Essenciais] homologadas", determina o despacho, sem especificar mais.
Outra novidade a integrar nas matrizes curriculares dos projetos de inovação pedagógica de cada escola, na oferta científico-humanística, é o designado "Projeto Pessoal".
Trata-se de uma nova área curricular que visa o "aprofundamento dos conhecimentos, capacidades e competências previstas no Perfil dos Alunos, nas AE e na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, através da conceção, implementação e avaliação de projetos aplicados, por parte dos alunos".
"Estes projetos podem ser de natureza científica, tecnológica, artística, social, cultural ou outra, a aprovar pelo respetivo conselho de turma", especifica o diploma.
Esta nova área curricular terá "classificação final no ano terminal da mesma e contempla a realização de uma prova de aptidão pública".
As novas medidas são justificadas pela necessidade de valorizar a identidade do ensino secundário e diversificar as suas formas de organização para promover uma maior participação de toda a comunidade escolar na construção de soluções curriculares "que aumentem o sucesso e a equidade, acompanhando as rápidas mudanças na sociedade, como o conhecimento em constante revisão, a globalização e o uso crescente de tecnologias digitais".
Com esta nova medida, o Governo pretende, segundo o texto do diploma, contribuir para escolas mais inclusivas, flexíveis, inovadoras e diferenciadoras, que respondam aos desafios do mundo atual.
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