Entraram em vigor restrições à venda de bebidas alcoólicas em vários estabelecimentos comerciais noturnos, no Porto. Lisboa começou a debater o tema no início do ano, mas ainda não tomou medidas e moradores queixam-se.
A proibição de venda de álcool para consumo na via pública entre as 21h e as 8h no Porto "vai ter impacto direto em vários estabelecimentos comerciais, como supermercados, lojas desouvenirs,garrafeiras, mas é a única forma de regular o problema que existe", admite Rubens Carvalho, presidente da Associação dos Comerciantes do Porto, em declarações àSÁBADO.
Não nega descontentamentos pontuais pelas diferenças entre estabelecimentos (restaurantes, cafés, bares e discotecas podem continuar a vender), mas tem "de haver boa convivência entre os diferentes comércios". "Estaremos atentos, mas isto acaba por ter um lado muito positivo na regulação da segurança urbana. Não é fácil dar resposta a estes problemas de outra forma. A única que estou a ver é mesmo o reforço das sanções e o aumento da fiscalização", diz o representante dos comerciantes da Invicta.
A revisão do regulamento da Movida do Porto, publicada em Diário da República, e que entrou em vigor ontem, quarta-feira, abrange praticamente toda a baixa do Porto. Há zonas em que as esplanadas também passam a ter limites de horários e o enquadramento sancionatório tornou-se mais pesado, estando previsto inclusive o encerramento de estabelecimentos que não cumpram as novas regras.
Em Lisboa, desde o início do ano que a autarquia tem a intenção de colocar limites à venda de álcool na rua, mas o regulamento ainda não foi alterado. Vários bares, nomeadamente no Bairro Alto, protestaram com receio de perderem negócio, mas os moradores aumentam o volume das queixas por causa dos distúrbios na via pública.
"Não andou para a frente e é fundamental. Há muitos abusos por causa do álcool na rua e é um dos maiores problemas de insegurança. No campo da hotelaria chegam-nos muitas queixas. Temos muitos associados a pedirem que se tomem medidas. A situação está a ficar muito complicada e tudo o que se possa fazer para prevenir é bem-vindo", diz, à SÁBADO, Manuel de Sousa Lopes, presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina.
O objetivo das medidas agora aplicadas no Porto é "fortalecer a sensação de segurança das pessoas e para garantir a organização do espaço público", explicou a vereadora das Atividades Económicas e Fiscalização, Filipa Correia Pinto, à agência Lusa. "O que justifica isto é a nossa convicção de que este fenómeno do 'botellon' em vários sítios da cidade está a prejudicar, a ter impacto ao nível da segurança urbana", acrescentou a vereadora.
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