Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, considera que o governante podia ter ido mais além embora reconheça o seu "empenho"
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, considerou esta segunda-feira que o ministro Miguel Poiares Maduro podia ter feito mais enquanto governante, mas admitiu que a sua sensibilidade lhe permitiu resistir "ao vírus do centralismo".
"Tenho a sensação de que o Dr. Poiares Maduro é um cidadão empenhado, ele foi criado numa família de autarcas e, provavelmente, tem alguma sensibilidade diferente de outros que lhe permite resistir melhor ao vírus do centralismo", afirmou Manuel Machado em Pombal, distrito de Leiria, à margem da convenção de líderes municipais para o investimento e internacionalização.
Manuel Machado, também presidente da Câmara de Coimbra eleito pelo PS, referiu que o ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional "não será dos ministros centralistas e também sofre com o centralismo" e, "tendo conhecido outros territórios, é natural que tenha mais sensibilidade para compreender" as angústias dos autarcas.
O presidente da associação reconheceu que tem "divergido muitas vezes" de Poiares Maduro que, "como ministro, podia ter feito mais", mas, "eventualmente, não o deixaram".
"O que nós desejamos é que quando se está ministro ou quando se está no Governo se encare o interesse nacional com uma determinação sempre, sempre constante, sempre, sempre motivada para melhorar a vida colectiva", acrescentou.
O ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, disse no sábado à agência Lusa que vai abandonar a política no final da legislatura e regressar à carreira académica no estrangeiro.
Presidente da ANMP diz que Poiares Maduro "podia ter feito mais"
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