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Polícia Judiciária vigiou a casa do Juiz Carlos Alexandre

António José Vilela
António José Vilela 24 de junho de 2017 às 15:00

O procurador Orlando Figueira terá recebido cerca de um milhão de euros para arquivar processos que visavam o angolano Manuel Vicente. Mas as relações perigosas ocorridas durante e depois das investigações ainda não estão totalmente explicadas

E ram 20h51 quando o pequeno Smart saiu do parque de estacionamento do Páteo Bagatela, junto às Amoreiras, e se encaminhou para a A5, no sentido Lisboa/Cascais. Num carro estacionado nas imediações, um casal de inspectores da Polícia Judiciária (PJ) confirmou que se tratava do antigo procurador Orlando Figueira, anotou a hora e reiniciou discretamente a perseguição. Afinal, já andavam desde aquela manhã a seguir o alvo (o carro tinha, inclusive, um dispositivo electrónico para a PJ saber sempre onde se encontrava), tendo assistido a entradas em cafés e em lojas do Atrium Saldanha, em Lisboa.

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