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PJ e GNR detiveram 153 pessoas pelo crime de incêndio florestal

17 de outubro de 2017 às 15:59
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Os últimos incêndios fizeram 37 mortos. Os de Pedrógão Grande, 64.

A Polícia Judiciária e a GNR detiveram 153 pessoas pelo crime de incêndio florestal este ano, mais 30 do que em 2016, disse hoje a adjunta do comando nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

No briefing de ponto de situação sobre os incêndios, realizado após a reunião semanal do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), Patrícia Gaspar adiantou quer a PJ deteve, este ano, 101 pessoas, enquanto a Guarda Nacional Republicana 52.

Segundo Patrícia Gaspar, a PJ e a GNR detiveram mais 15 pessoas, cada uma, do que em 2016.

A adjunta do comando nacional sublinhou que, no domingo, foi detida uma pessoa suspeita do fogo em Vale de Cambra (distrito de Aveiro), um dos mais de 500 incêndios registados nesse dia.

Patrícia Gaspar destacou ainda que, só no distrito de Braga, foram autuadas 60 pessoas pela realização de queimas de sobrantes agrícolas, uma das práticas proibidas nesta altura do ano.

As centenas de incêndios que deflagraram, no domingo, no Norte e Centro de Portugal, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram pelo menos 37 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no Verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

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